Em pouco mais de 30 dias de operação, o Programa Crédito do Trabalhador, voltado a empregados com carteira assinada, movimentou R$ 8,9 bilhões em empréstimos consignados, beneficiando quase 1,6 milhão de trabalhadores no país.
O programa, operacionalizado por meio da Carteira de Trabalho Digital, viabilizou concessões distribuídas entre faixas de renda. Trabalhadores que recebem de um a dois salários mínimos contrataram R$ 1,6 bilhão; os que ganham de dois a quatro salários mínimos movimentaram R$ 2,7 bilhões; enquanto aqueles com renda de quatro a oito salários contrataram R$ 1,9 bilhão. A faixa com remuneração superior a oito salários mínimos correspondeu a R$ 2,5 bilhões em crédito.
Os dados foram apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante participação no programa de rádio Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo ele, o volume contratado indica que o público-alvo do programa tem conseguido acessar os recursos.
Inicialmente, os empréstimos estavam disponíveis apenas via plataforma do e-Social, vinculada à carteira digital. A partir de 25 de abril, os trabalhadores passaram a ter a opção de contratação diretamente pelos canais das instituições financeiras. Marinho, no entanto, recomendou que os trabalhadores verifiquem simultaneamente a plataforma do e-Social, onde é possível comparar ofertas de diferentes bancos, ao contrário do canal bancário único.
“Quando você vai na plataforma do banco, tem a oferta só daquele banco. Se você vai na plataforma do e-Social, pode ter a oferta de todos os bancos”, explicou o ministro.
Nova fase: portabilidade de empréstimos
O ministro também anunciou que, a partir de segunda-feira (06/05/2025), o programa incluirá a modalidade de portabilidade de crédito consignado, possibilitando que o trabalhador migre seu contrato para outro banco que ofereça taxa de juros menor.
Nessa operação, a instituição financeira interessada poderá fazer uma proposta mais vantajosa ao trabalhador. O banco de origem, por sua vez, terá a possibilidade de cobrir a oferta feita pela concorrência. O processo cria, segundo o ministro, um ambiente competitivo entre os bancos, com potencial de redução das taxas de juros pagas pelos trabalhadores.
“O trabalhador pode ser o protagonista na definição do juro que irá pagar”, concluiu Marinho.
*Com informações da Agência Brasil.
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