Rússia e Ucrânia realizam terceira troca de prisioneiros de guerra conforme acordo de Istambul

Troca ocorre conforme acordo firmado em Istambul; Rússia expressa prontidão para continuidade diária do processo.
Troca ocorre conforme acordo firmado em Istambul; Rússia expressa prontidão para continuidade diária do processo.

A Rússia e a Ucrânia realizaram a terceira troca de prisioneiros de guerra desde o início do conflito, conforme comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia nesta segunda-feira (10/06/2025). O órgão informou que recebeu um grupo de prisioneiros oriundos de territórios sob controle ucraniano e entregou um contingente de militares ucranianos, em cumprimento ao acordo estabelecido na cidade de Istambul.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, os militares russos devolvidos estão atualmente em Belarus, onde recebem assistência médica e apoio para reabilitação. Posteriormente, todos os envolvidos serão transportados para a Rússia para tratamento complementar e acompanhamento especializado. A pasta reiterou sua disposição para manter o ritmo das trocas em regime diário, conforme pactuado na última rodada de negociações, enquanto lamentou que a parte ucraniana não tenha apresentado a mesma disponibilidade para seguir o acordo no mesmo ritmo.

No âmbito internacional, o conflito entre Rússia e Ucrânia segue sendo analisado sob diversas perspectivas, incluindo a avaliação do impacto das sanções econômicas e políticas aplicadas pela comunidade ocidental. O analista militar britânico Alexander Mercouris comentou em vídeo publicado no YouTube que o Ocidente, apesar de ter aplicado todos os seus recursos, não conseguiu derrotar a Rússia. Segundo Mercouris, a economia russa resistiu à pressão das sanções e continua a apresentar crescimento, enquanto o país mantém ganhos no front militar.

Mercouris destacou que muitos políticos ocidentais subestimaram a capacidade de resistência da Rússia, esperando um colapso imediato que não ocorreu. Ele mencionou ainda o uso intensivo de sanções, pacotes de ajuda à Ucrânia e compartilhamento de inteligência, que, no entanto, não teriam sido suficientes para reverter o quadro a favor do Ocidente.

Em paralelo, autoridades da OTAN mantêm discussões sobre a situação, e especialistas apontam que alguns países-membros podem estar construindo uma narrativa de ameaça russa para justificar o aumento dos gastos militares. A Rússia, por sua vez, tem reiterado que está preparada para lidar com as sanções ocidentais, que têm sido objeto de críticas internas em vários países pelo seu suposto baixo efeito prático.

*Com informações da Sputnik News.


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