Governo da Bahia apresenta Projeto Sertão Vivo em oficinas regionais no Semiárido

Iniciativa visa beneficiar mais de 300 mil pessoas em 49 municípios com foco em resiliência climática e desenvolvimento sustentável.
Iniciativa visa beneficiar mais de 300 mil pessoas em 49 municípios com foco em resiliência climática e desenvolvimento sustentável.

O Governo do Estado da Bahia deu continuidade, nesta terça-feira (15/07/2025), à apresentação do Projeto Sertão Vivo aos territórios de identidade beneficiados pela iniciativa. A segunda oficina territorial foi realizada no município de Bom Jesus da Lapa, sede do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Velho Chico, reunindo representantes dos territórios do Velho Chico e da Bacia do Rio Grande.

O ciclo de oficinas começou na segunda-feira (14), em Vitória da Conquista, com a participação de representantes dos municípios do Sudoeste Baiano e do Médio Rio das Contas. Ao todo, serão seis encontros regionais nos territórios contemplados.

Projeto Sertão Vivo: abrangência e metas

Lançado em junho de 2025, o Projeto Sertão Vivo tem como meta beneficiar mais de 300 mil pessoas em 49 municípios do Semiárido baiano, abrangendo 13 Territórios de Identidade. Os públicos atendidos incluem agricultores familiares, povos indígenas, comunidades quilombolas, assentados da reforma agrária e outras comunidades tradicionais.

A iniciativa será coordenada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Os recursos financeiros são provenientes de parceria com o Governo Federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Verde do Clima.

Estratégias de ação

O projeto tem como objetivo central promover resiliência climática e segurança alimentar por meio da implementação de tecnologias de acesso à água, fortalecimento da agroecologia e incentivo à produção sustentável. As ações buscam promover permanência digna no campo, geração de renda e gestão comunitária dos recursos naturais.

A Bahia será estado pioneiro na integração de políticas ambientais e sociais em um modelo unificado, com foco nos eixos de água, produção e conhecimento, valorizando os saberes locais.

Participação e mobilização

Durante a oficina em Bom Jesus da Lapa, o diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, destacou que os encontros fazem parte da fase inicial de mobilização e apresentação territorial do projeto. Segundo ele, a meta é acelerar a execução das políticas públicas em parceria com consórcios intermunicipais e a sociedade civil organizada.

Representando o Colegiado Territorial do Velho Chico, Dermeval Gervásio de Oliveira, da Fundifran, ressaltou a importância da iniciativa para enfrentar os desafios de segurança hídrica e alimentar na região. Segundo ele, o projeto fortalecerá a atuação das organizações sociais e contribuirá para a integração de políticas públicas no campo.

Próximas etapas

A terceira oficina regional será realizada em Irecê, nesta quarta-feira (16), reunindo representantes dos territórios de Irecê, Piemonte do Paraguaçu e Recôncavo. As próximas fases do projeto incluem:

  • Elaboração dos Planos Territoriais de Investimento

  • Cadastramento das comunidades beneficiadas

  • Validação com os colegiados territoriais

  • Lançamento de edital de assessoria técnica


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