A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador, participou de reunião com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), na tarde da quinta-feira (24/07/2025), para discutir os impactos do megaempreendimento Bridges, com 600 unidades habitacionais de 26 m², na Rua Barão de Itapoan, no bairro da Barra. O encontro contou com a presença de representantes do Movimento Amabarra e do promotor Heron Gordilho, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
Procedimento de investigação e audiência com responsáveis
A apuração do caso está registrada no procedimento IDEA nº 003.9.83461/2025, instaurado após solicitação do gabinete da vereadora, em resposta à mobilização de moradores da região. Durante a reunião, foi marcada nova audiência para a terça-feira (30/07/2025), às 14h, com convocação dos responsáveis pelo projeto e representantes da Prefeitura de Salvador.
A vereadora relatou que, apesar de as vendas das unidades já terem sido iniciadas, ainda não há registro oficial de incorporação nem licenciamento ambiental ou urbanístico, o que preocupa moradores e entidades.
Questionamentos sobre transparência e acesso à informação
Durante o encontro, Aladilce criticou a ausência de respostas por parte da administração municipal aos questionamentos feitos oficialmente por seu mandato e pelo Ministério Público. Segundo ela, “há um cenário de omissão das secretarias competentes, o que compromete a transparência pública e o direito à informação da população”.
A vereadora defende que o empreendimento apresenta potencial impacto negativo sobre a mobilidade urbana, o saneamento básico e a infraestrutura local, ressaltando que a Barra é um bairro de interesse coletivo, com valor histórico e ambiental, já submetido a alta densidade de ocupação.
Preocupações da comunidade e mobilização civil
Os representantes do Movimento Amabarra, presentes na reunião, reafirmaram a necessidade de análise criteriosa dos efeitos diretos para os moradores e frequentadores da Barra, considerando que o projeto se insere em uma área já saturada urbanisticamente.
A mobilização popular visa impedir irregularidades, exigir o cumprimento das normas urbanísticas e ambientais e assegurar que o desenvolvimento urbano em Salvador ocorra de forma sustentável, respeitando os limites da cidade e os direitos dos seus habitantes.
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