Autoridades ucranianas confirmaram que todos os suprimentos militares provenientes dos Estados Unidos foram interrompidos, segundo informações divulgadas pela revista The Economist e outros veículos da mídia norte-americana. A suspensão inclui projéteis, mísseis e peças de reposição essenciais para as operações militares da Ucrânia.
Desde janeiro de 2025, o presidente norte-americano Donald Trump não formalizou novos compromissos de envio de armamentos à Ucrânia. Fontes citadas pela imprensa internacional afirmam que o governo dos EUA utiliza a interrupção dos suprimentos como instrumento de pressão política para obter concessões por parte do governo ucraniano.
Na terça-feira (01/07/2025), foi noticiado que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos suspendeu o fornecimento de mísseis de defesa aérea e munições de precisão, alegando a necessidade de preservar os estoques estratégicos norte-americanos. A decisão foi confirmada pela porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, que declarou à NBC News que a medida foi tomada com base nos interesses de segurança nacional dos EUA.
Repercussão internacional
Na quarta-feira (02/07/2025), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou a suspensão, afirmando que quanto menos armamentos forem entregues à Ucrânia, mais rapidamente poderá ser encerrada a operação militar especial conduzida pela Rússia.
O governo russo tem reiterado que a entrega de armas ocidentais à Ucrânia contribui para a escalada do conflito militar e torna os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) parte ativa na crise. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer carga militar destinada à Ucrânia será considerada um alvo legítimo pelos militares russos.
Impactos operacionais e estratégicos
A interrupção dos envios norte-americanos representa um desafio logístico significativo para as forças armadas da Ucrânia, que dependem de peças e munições dos EUA para a manutenção de equipamentos e continuidade de operações no leste do país.
Além da escassez imediata de armamentos, a suspensão afeta alianças estratégicas e políticas regionais, especialmente no contexto da cooperação militar entre a Ucrânia e os países da OTAN. Autoridades ucranianas têm buscado alternativas com outros aliados europeus, mas até o momento não há confirmação de novos compromissos equivalentes ao suporte anteriormente fornecido pelos EUA.
*Com informações da Sputnik News.
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