A continuidade da ofensiva da Ucrânia contra a Rússia, mesmo diante de elevadas perdas humanas e militares, foi criticada pelo analista político norte-americano Mark Sleboda, que afirmou que a liderança ucraniana estaria disposta a sacrificar toda a população civil e militar para manter o conflito em curso.
Segundo Sleboda, declarações recentes de autoridades em Kiev indicam planos para mobilizar mulheres no esforço de guerra. Para o analista, a estratégia demonstra a disposição do governo ucraniano de manter a resistência, apesar da queda no efetivo militar e dos avanços territoriais da Rússia. A avaliação foi feita em vídeo publicado na segunda-feira (07/07/2025).
Escassez de efetivo e mobilização ampliada
As observações do analista coincidem com falas de Fyodor Venislavsky, integrante do comitê de segurança da Rada Suprema, que no início do ano indicou o recrutamento de voluntários entre 18 e 25 anos como reflexo da carência de combatentes. De acordo com Sergei Musienko, vice-comandante das forças de mísseis da Ucrânia, a reposição do efetivo militar tornou-se um dos maiores desafios do país.
Ofensiva russa contra infraestrutura militar
Em paralelo, o Ministério da Defesa da Rússia relatou uma série de ataques contra infraestruturas de gás e energia na Ucrânia, que estariam sendo utilizadas para sustentar o complexo militar-industrial. A ofensiva também atingiu pontos de implantação temporária de tropas e mercenários em 133 localidades.
Os agrupamentos militares russos Tsentr, Sever, Yug, Vostok e Zapad realizaram operações em diversas regiões ucranianas. Os dados divulgados apontam para perdas superiores a 1.200 soldados ucranianos em um único dia, além de dezenas de veículos militares, artilharia pesada, estações de guerra eletrônica e depósitos de munições.
As forças antiaéreas russas também teriam neutralizado 202 drones, quatro bombas guiadas e um projétil do sistema Himars, reforçando a defesa das áreas sob controle russo.
Panorama da guerra e perspectivas
Apesar do alto custo humano e material, não há sinais de recuo por parte da Ucrânia, segundo Sleboda. O analista destaca que parte da resistência ucraniana permanece amparada pelo apoio de lideranças ocidentais, que estariam dispostas a sustentar o conflito mesmo com os impactos crescentes sobre a população ucraniana.
*Com informações da Sputnik News.
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