Bahia registra crescimento na formalização de PMEs e lidera agilidade na abertura de empresas

Estado apresentou 479 novas empresas fora do regime MEI em julho de 2025; Salvador mantém tempo médio inferior a um dia.
Estado apresentou 479 novas empresas fora do regime MEI em julho de 2025; Salvador mantém tempo médio inferior a um dia.

A Bahia registrou, em julho de 2025, o maior volume de abertura de empresas dos últimos cinco anos, com 33.741 novos negócios formalizados, entre microempreendedores individuais (MEIs) e empresas fora do regime simplificado. Os dados são do Mapa de Empresas, plataforma mantida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e indicam evolução do ambiente de negócios no estado.

Crescimento das PMEs e liderança regional

O destaque proporcional ficou com empresas fora do MEI, incluindo micro, pequenas, médias e grandes empresas, que totalizaram 479 novos registros, alta de 18% em relação a julho de 2024, o maior volume registrado no mês desde 2021. No Nordeste, a Bahia liderou o número absoluto de novas empresas, com 28.395 formalizações, representando mais de 39% do total da região, seguida por Pernambuco (12.851) e Ceará (12.556).

Desempenho de Salvador e interior

Em Salvador, foram formalizadas 181 novas PMEs, mantendo estabilidade em relação a 2022 e ligeira queda em relação a 2024 (189). O tempo médio de abertura caiu para menos de um dia, o mais rápido entre as grandes cidades do estado, evidenciando agilidade e maturidade do ambiente empreendedor, segundo Rafael Caribé, CEO da Agilize.

Feira de Santana destacou-se com crescimento expressivo: 1.350 novas empresas fora do MEI em julho de 2025, aumento de 45% em dois anos e 23% em relação a 2024. Já Vitória da Conquista registrou retração, com queda de 934 para 648 empresas fora do MEI entre 2023 e 2025, apontando possível consolidação ou mudança de perfil empreendedor local.

Transição para modelos estruturados

O avanço das PMEs reflete na composição geral das empresas no estado: em julho de 2021, negócios fora do MEI representavam 1,1% do total; em 2025, esse percentual subiu para 1,4%. A expansão da base de empresas estruturadas indica potencial de geração de empregos, arrecadação e longevidade, mesmo com a predominância de MEIs. Segundo Caribé, a digitalização de processos e acesso remoto a serviços contábeis facilitou a transição de MEIs para PMEs.


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