Filme ‘A Prisioneira de Bordeaux’ chega à segunda semana de exibição no Brasil

Filme de Patricia Mazuy discute classe, gênero e relações sociais na França contemporânea.
Filme de Patricia Mazuy discute classe, gênero e relações sociais na França contemporânea.

O filme “A Prisioneira de Bordeaux” (“La Prisionnière de Bordeaux”), dirigido pela francesa Patricia Mazuy, segue em cartaz na segunda semana de exibição nos cinemas brasileiros desde quinta-feira (14/08/2025). O longa estreou no país em 07 de agosto, distribuído pela Autoral Filmes, e chega a cidades como Aracaju-SE, Balneário Camboriú-SC, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Caxias do Sul-RS, Curitiba-PR, Florianópolis-SC, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Ribeirão Preto-SP, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA, Santos-SP e São Paulo-SP. A lista completa de salas pode ser conferida no Instagram @autoral_filmes.

O roteiro aborda o encontro entre duas mulheres de classes sociais diferentes que se conhecem durante visitas a seus maridos na prisão. Isabelle Huppert interpreta Alma Lund, mulher de classe alta que vive sozinha desde a prisão do marido, enquanto Hafsia Herzi interpreta Mina Hirti, jovem mãe que enfrenta dificuldades burocráticas para visitar o companheiro. Alma oferece estadia a Mina em sua casa, iniciando uma amizade improvável que se desenvolve ao longo de menos de um mês, conforme delineado pela diretora.

Segundo Patricia Mazuy, a amizade entre as protagonistas é a força motriz da narrativa, construída durante filmagens e edição para criar equilíbrio entre as personagens. A diretora ressaltou que a duração da convivência foi limitada para manter concisão e tensão narrativa, garantindo que cada cena tivesse movimento e intensidade.

A atriz Isabelle Huppert destacou a retomada da parceria com Mazuy, após filmes como “Saint-Cyr” (2000), apontando que o trabalho da diretora combina perspectiva política, dramatização e elementos cômicos, conferindo complexidade à narrativa. Mazuy detalhou que Alma representa um paradoxo de abundância e vazio, enquanto Mina enfrenta solidão de outra forma, equilibrando a história.

A crítica da revista Variety descreve o filme como uma fábula moderna sobre relações humanas, privilégio e solidariedade, ressaltando a atuação das atrizes e a construção narrativa que mantém o espectador envolvido até a cena final.


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