SEAGRI promove reunião em Rio Real para discutir a citricultura na Bahia

Encontro marca a reativação da Câmara Setorial da Citricultura e debate estratégias para o setor.
Encontro marca a reativação da Câmara Setorial da Citricultura e debate estratégias para o setor.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) realizará, na quarta-feira (20/08/2025), às 10 horas, uma reunião sobre a citricultura na Câmara Municipal de Rio Real, no Nordeste baiano. O encontro dará início ao processo de reativação da Câmara Setorial da Citricultura, fórum consultivo voltado à formulação de estratégias e soluções para os desafios da cadeia produtiva.

Segundo o secretário da Seagri, Pablo Barrozo, a citricultura necessita de um espaço de debate estruturado diante das dificuldades enfrentadas pelo setor. Ele destacou a necessidade de respostas às instabilidades internacionais, como o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre derivados cítricos, além de problemas climáticos que afetam a produção e a renda dos agricultores.

As Câmaras Setoriais da agropecuária baiana são compostas por representantes do setor público, privado e da sociedade civil. Elas têm caráter consultivo e participativo, com reuniões periódicas para debater políticas públicas, propor soluções técnicas e fomentar competitividade e inovação. A Seagri coordena as atividades em conjunto com o setor produtivo.

Além da citricultura, já existem câmaras setoriais voltadas para segmentos como algodão, cacau, café, cana-de-açúcar, carne, fruticultura, hortaliças, leite, mandioca e pesca, entre outros.

Produção de cítricos na Bahia

A produção de frutas cítricas na Bahia está concentrada no Nordeste do estado, com destaque para o município de Rio Real, a 208 km de Salvador, considerado polo do setor. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2023, a Bahia produziu 610 mil toneladas de laranja, movimentando mais de R$ 400 milhões. No mesmo ano, a produção de limão foi de 80 mil toneladas, com valor de aproximadamente R$ 100 milhões, tendo Sapeaçu, no Recôncavo, como principal produtor.


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