Vereadores denunciam impactos de loteamentos na zona rural, falhas na infraestrutura urbana e descumprimento de lei trabalhista em Feira de Santana

Vereadores cobram atuação dos governos e discutem impactos no abastecimento, infraestrutura urbana e direitos trabalhistas.
Vereadores cobram atuação dos governos e discutem impactos no abastecimento, infraestrutura urbana e direitos trabalhistas.

Na quinta-feira (07/08/2025), vereadores de Feira de Santana discutiram em sessão da Câmara Municipal a situação da zona rural, que enfrenta quedas constantes de energia elétrica e restrições no acesso à água em função do aumento de loteamentos e construção de imóveis sem infraestrutura adequada. O vereador Jurandy Carvalho (PSDB) afirmou que a Embasa instalou tubulações em diversas localidades, mas ainda não disponibilizou abastecimento, o que tem elevado o custo para moradores antigos, muitos deles dependentes da agricultura familiar.

Segundo o parlamentar, a expansão imobiliária desordenada também prejudicou a produção local de leite e hortaliças. Ele pediu apoio dos governos federal, estadual e municipal para enfrentar o problema. Em apoio, Pedro Américo (UB) defendeu a valorização da zona rural e o uso sustentável do solo, enquanto Gean Caverna (Podemos) destacou ações como a escavação de poços para incentivar a produção agrícola.

Ainda na sessão, o vereador Luiz da Feira (PP) afirmou ter recebido reclamações sobre a situação da cidade, apontando problemas de limpeza, iluminação pública e conservação de praças e feiras livres. Ele disse que a população pede aos vereadores que pressionem a Prefeitura por soluções. Em resposta, Jorge Oliveira (PRD) defendeu a atuação do secretário de Serviços Públicos, Justiniano França, destacando que o município cresce rapidamente e que a pasta trabalha para manter a cidade em boas condições.

Outro tema abordado foi o descumprimento da lei municipal de 2011 que garante folga no dia do aniversário a servidores efetivos e contratados. O autor da lei, Lulinha da Gente (União), denunciou que terceirizadas que prestam serviços à Prefeitura não estão cumprindo a norma. Ele pediu que a Procuradoria Jurídica oriente as empresas para corrigir a irregularidade. O vereador Ismael Bastos (PL) questionou se o texto legal estabelece de forma expressa a obrigatoriedade para todas as contratadas. Lulinha respondeu que a redação é clara e garante o benefício a todos os servidores.


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