A deputada licenciada Carla Zambelli (SP) declarou na quarta-feira (24/09/2025) que espera ser libertada em breve na Itália, onde está presa. A parlamentar participou por videoconferência de audiência na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no âmbito da Representação 2/25, apresentada após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Zambelli contesta decisão do STF
Durante o depoimento, a parlamentar classificou o processo como “injusto” e disse que buscará provar sua versão no Plenário.
Alegações de parcialidade
Zambelli afirmou que autoridades italianas ficaram surpresas ao saber que o ministro Alexandre de Moraes foi vítima, relator e julgador do processo. Segundo ela, a reação dos italianos foi de incredulidade.
Condenação e perda de mandato
Em agosto, a deputada e o hacker Walter Delgatti Neto foram condenados por invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023 e inserção de documentos falsos, incluindo um mandado de prisão falso contra Moraes.
Processo na Câmara
Zambelli foi condenada à perda do mandato parlamentar, hipótese prevista na Constituição. O caso segue em análise na CCJ antes de ir ao Plenário.
Críticas à prisão preventiva
A parlamentar argumentou que sua prisão preventiva seria irregular por não se tratar de flagrante delito.
Comparação com outros casos
Ela citou o ex-deputado Daniel Silveira, condenado em 2022 por ameaças ao Estado Democrático de Direito, para apontar suposta “perseguição” do STF contra parlamentares.
Posição de outros deputados
O deputado Pedro Campos (PSB-PE) afirmou que a situação jurídica de Zambelli inviabiliza o exercício do mandato, lembrando que ela precisará cumprir pelo menos 608 dias em regime fechado.
Pedido de derrubada de sigilo
O presidente da CCJ, Paulo Azi (União-BA), informou ter reiterado ao STF o pedido para que seja retirado o sigilo do processo Ação Penal 2428.
Testemunhos e defesa
Na mesma comissão, Delgatti Neto repetiu as acusações contra Zambelli, enquanto peritos e especialistas em provas digitais falaram em sua defesa.
Refutação das acusações
Zambelli negou contato frequente com o hacker e disse que, mesmo que tivesse dado alguma ordem, o crime teria ocorrido após a eleição de 2022 e seria irrelevante para o resultado.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias.
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