Experiências de quase-morte reacendem debate sobre vida após a morte, diz Joseval Carneiro

Joseval Carneiro destaca relatos científicos e espirituais que apontam para a continuidade da consciência;
Pesquisas conduzidas em hospitais e universidades sobre experiências de quase-morte, como as relatadas em Boston (EUA), têm ampliado o debate sobre a imortalidade da consciência, explica Joseval Carneiro.

O escritor e pesquisador Joseval Carneiro, autor da obra “10 Provas Científicas da Vida Após a Morte” (2025), defende que experiências de quase-morte oferecem indícios de que a consciência pode sobreviver além do corpo físico. O pesquisador reúne estudos científicos, relatos pessoais e testemunhos espirituais que apontam para a imortalidade da vida, destacando pesquisas realizadas em hospitais, universidades e clínicas especializadas. Segundo ele, as evidências recolhidas em diferentes contextos sugerem que a morte biológica não representa necessariamente o fim da existência humana.

Relatos de quase-morte e estudos científicos

Carneiro destaca o trabalho das psicoterapeutas Edith Fiori e Elisabeth Kübler-Ross, pioneiras em pesquisas sobre pacientes que sobreviveram a paradas cardíacas. Em unidades de terapia intensiva, elas coletaram mais de 2 mil depoimentos de pessoas que, após serem reanimadas, relataram passagens semelhantes: a visão de um túnel de luz, sensação de paz intensa e a ausência de desejo de retornar ao corpo físico.

Essas narrativas, segundo o autor, possuem “constância típica de experimentos científicos”, o que reforçaria a ideia de que não se tratam de meras coincidências individuais, mas de fenômenos recorrentes.

Experiência controlada em Boston

Outro caso mencionado é o do médico brasileiro Sérgio Rossi, residente na Universidade de Boston. Ele deixou um cartaz com a frase “Amo a vida” em local inacessível a pacientes. Após serem reanimados, alguns relataram ter visto a inscrição, confirmando a hipótese de que a consciência poderia pairar sobre o corpo físico durante a parada cardíaca.

Carneiro observa que esse tipo de teste experimental, embora controverso, oferece elementos empíricos que desafiam explicações estritamente materialistas sobre a consciência.

Testemunhos pessoais e regressão de memória

Além de estudos clínicos, o autor menciona práticas de terapias de vidas passadas por hipnose ou relaxamento profundo, comuns em clínicas de São Paulo. Ele ressalta ainda o relato pessoal do professor Almir Bastos Jr., procurador da Fazenda e docente de Direito Processual Civil na UFBA, que descreveu ter vivenciado um túnel de luz e sensação de paz durante um episódio de parada cardiorrespiratória.

Esses testemunhos, combinados com a literatura científica, reforçam a tese de Carneiro de que “a vida é imortal” e que a morte não representa o fim da existência.

Autor e contexto

Com quase 40 livros de autoajuda publicados, Joseval Carneiro constrói uma narrativa que une ciência e religiosidade. Ao tratar de experiências de quase-morte, ele convida os leitores a refletirem sobre a continuidade da consciência e sobre o sentido da existência humana.

Perfil do autor

Joseval Carneiro (joseval@plenus.neté ex-diretor do DETRAN-DF e do Conselho Estadual de Trânsito da Bahia, delegado de Polícia aposentado com especialização nos Estados Unidos, membro da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e vice-presidente da Academia de Cultura da Bahia.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.