A defesa de Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira (16/09/2025) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório detalhando o quadro de saúde do ex-presidente. Segundo o cardiologista Leandro Echenique, Bolsonaro apresentou episódio de mal-estar, pré-síncope, vômitos e queda de pressão arterial durante seu monitoramento em prisão domiciliar.
Atendimento médico e hospitalização
Mais cedo, Bolsonaro deixou sua residência em Brasília para ser levado ao Hospital DF Star pelos policiais penais responsáveis pelo seu monitoramento. A saída ocorreu sem descumprimento da decisão de prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com a defesa, o ex-presidente pode se dirigir ao hospital em casos de emergência, devendo enviar ao STF atestado médico no prazo de 24 horas após o atendimento.
Procedimentos recentes e quadro clínico
No último domingo (14/09/2025), Bolsonaro passou por procedimento dermatológico e exames médicos que identificaram quadro de anemia, conforme boletim divulgado pelo hospital. O acompanhamento médico faz parte das determinações da prisão domiciliar, que visa monitorar a saúde do ex-presidente enquanto cumpre a medida cautelar.
Contexto da prisão domiciliar
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde segunda-feira (04/08/2025) por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A medida foi definida no inquérito que investiga ações de Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo dos Estados Unidos, visando promover medidas de retaliação contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF, por meio do cancelamento de vistos e aplicação da Lei Magnitsky.
Condenação no STF
Na semana passada, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro e outros sete réus, por 4 votos a 1, na ação penal relacionada à chamada trama golpista. Entre os crimes apontados estão organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.
Impactos e acompanhamento
O episódio de mal-estar de Bolsonaro reforça a necessidade de monitoramento médico contínuo durante sua prisão domiciliar. A defesa segue apresentando relatórios médicos ao STF, enquanto o ex-presidente permanece sob supervisão policial e judicial, garantindo cumprimento das medidas determinadas pela corte.
*Com informações da Agência Brasil.
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