A nova presidente da Assembleia Geral da ONU, Annalena Baerbock, tomou posse na terça-feira (09/09/2025), fazendo seu juramento sobre a Carta das Nações Unidas, assinada em São Francisco há 80 anos. Ela se tornou a quinta mulher a liderar a Assembleia em oito décadas, comandando as sessões plenárias dos 193 Estados-membros, no que é considerado o Parlamento do mundo.
Desafios da 80ª sessão
Em declarações a jornalistas, Baerbock afirmou que a 80ª sessão não será comum. Segundo ela, conflitos em Gaza, Ucrânia, Sudão e Haiti demonstram que a comunidade internacional tem falhado em garantir paz, segurança, direitos humanos, justiça e sustentabilidade. A presidente ressaltou que a ONU enfrenta pressões financeiras e políticas, tornando esta sessão uma oportunidade para reforçar a relevância da organização.
Baerbock destacou que o mundo está atualmente em uma encruzilhada, exigindo respostas coordenadas e multilaterais. Ela reforçou que o objetivo é tornar a ONU adequada para o século 21, mantendo a organização funcional e relevante para 8 bilhões de pessoas.
Prioridades e agenda da Assembleia Geral
A presidente ressaltou que os direitos humanos estarão na agenda da Semana de Alto Nível, com participação de chefes de Estado e de governo no Debate Geral, que terá início em 23 de setembro, em Nova Iorque. Baerbock enfatizou a importância de fortalecer a ONU, destacando que, mesmo 80 anos após sua criação, a organização continua essencial para coordenar esforços internacionais.
Ela lembrou que, em 1945, o mundo também estava dividido, reforçando a necessidade de manter as Nações Unidas vivas e operacionais. A presidente se comprometeu a demonstrar à população global que a ONU faz diferença, reconhecendo a complexidade do trabalho, mas garantindo que a organização é mais necessária do que nunca.
Encerramento da 79ª sessão
As declarações de Baerbock ocorreram após a última reunião da 79ª sessão, que contou com considerações do secretário-geral António Guterres e do presidente cessante, Philémon Yang. O período serviu de transição institucional e reforço das prioridades da nova liderança, preparando o terreno para a abertura formal do novo ciclo de debates e decisões da Assembleia Geral.
*Com informações da ONU News.
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