Na terça-feira (24/09/2025), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou perante a Assembleia Geral da ONU, seis anos após sua última intervenção na Casa. Trump destacou a fortaleza econômica norte-americana, a defesa da soberania nacional e a necessidade de maior ação internacional, abordando questões como conflitos armados, migrações descontroladas e armas de destruição em massa.
Relações com o Brasil
Durante o discurso, Trump mencionou tensões com o governo brasileiro, criticando medidas que, segundo ele, interferem nos direitos e liberdades de cidadãos americanos, incluindo censura, repressão e ataques a críticos políticos nos Estados Unidos. Ele relatou um encontro breve com o presidente brasileiro, descrevendo o contato como cordial e informando que ficou acordada uma reunião para a próxima semana.
Tarifas e cooperação econômica
Trump afirmou que o Brasil aplicou tarifas injustas aos Estados Unidos no passado e destacou que seu governo retalia com tarifas severas, reforçando que sempre defenderá a soberania e os direitos dos cidadãos americanos. Segundo ele, o sucesso do Brasil depende da cooperação econômica com os Estados Unidos.
Situação econômica dos Estados Unidos
O presidente americano descreveu a economia do país como a mais forte do mundo, caracterizando o momento como uma nova “era de ouro”. Trump citou queda da inflação, redução dos preços de energia e aumento dos salários, afirmando que os salários crescem no ritmo mais rápido em mais de 60 anos. Ele destacou que os Estados Unidos atraíram mais de US$ 17 bilhões em investimentos estrangeiros em apenas oito meses.
Migração e segurança de fronteiras
Outro ponto central do discurso foi a questão migratória. Trump afirmou ter parado completamente a entrada irregular de pessoas no país e defendeu que cada nação tem o direito de proteger suas fronteiras. Ele solicitou que outros países adotem políticas semelhantes, alertando que fluxos migratórios descontrolados podem ameaçar a estabilidade social e destruir comunidades.
Críticas à ONU e atuação internacional
Trump destacou seu envolvimento em negociações que teriam reduzido hostilidades em diversas regiões, afirmando que sua administração encerrou sete guerras em sete meses sem apoio da ONU. Segundo ele, a organização possui enorme potencial, mas não cumpre seu papel, e precisa de ações concretas em vez de palavras em cartas não implementadas.
Apelo à cooperação global
O presidente encerrou o discurso enfatizando a necessidade de colaboração internacional para construir um planeta mais seguro, próspero e pacífico. Trump reforçou que a defesa da soberania nacional deve estar alinhada à responsabilidade coletiva frente aos desafios globais.
*Com informações da ONU News.
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