O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que Débora Rodrigues do Santos, responsável por escrever “Perdeu, mané” na estátua A Justiça durante os atos do 8 de Janeiro, cumpra a pena de 14 anos de reclusão em prisão domiciliar. A cabeleireira está presa desde março de 2023 e passou a cumprir o regime domiciliar há cerca de seis meses.
Condições da prisão domiciliar
Débora Rodrigues está equipada com tornozeleira eletrônica e submetida a restrições como proibição de uso de redes sociais, comunicação com outros réus da ação, entrevistas e recebimento de visitas. A decisão do ministro Alexandre de Moraes atende a pedido da defesa, que solicitou a progressão de regime com base no período de cumprimento da pena preventiva e nos cálculos da execução penal.
Condenação e acusações
A condenada responde por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado por violência, deterioração do patrimônio tombado, grave ameaça contra o patrimônio da União e golpe de Estado.
O caso se tornou um ponto de debate político, com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedindo anistia geral, ampla e irrestrita para Débora e outros detidos relacionados ao 8 de Janeiro, alegando que as penas seriam desproporcionais.
Repercussão política
O episódio também ganhou destaque em manifestações de setores conservadores, que associam a condenação à disputa pelo “espólio” político bolsonarista em 2026. Figuras como Romeu Zema, Ratinho Jr., Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado participaram de atos pró-anistia em São Paulo, reforçando a pressão sobre a discussão pública em torno das penas do 8 de Janeiro.
*Com informações da Sputnik News.
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