A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana iniciou, nesta terça-feira (07/10/2025), a capacitação de enfermeiros da rede municipal com o tema “Enfrentamento da sífilis em gestantes no pré-natal: rumo à eliminação da transmissão vertical”. A ação integra a programação do Outubro Verde, mês dedicado à conscientização e prevenção da sífilis, e tem como objetivo fortalecer o diagnóstico precoce, a prescrição adequada do tratamento e a prevenção da transmissão da doença da mãe para o bebê.
Programação e metodologia da capacitação
O treinamento, realizado na Faculdade Estácio, seguirá até sexta-feira (10/10/2025) e será retomado na próxima segunda-feira (13/10/2025). Durante o curso, os enfermeiros recebem instruções sobre diagnóstico precoce da sífilis, classificação clínica, prescrição do tratamento, estratégias de busca ativa de gestantes e registro adequado das informações no cartão da gestante e no prontuário.
Objetivos e foco da formação
Segundo Mariana Costa, enfermeira da Viep e referência técnica do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Sífilis, a capacitação foi planejada a partir de diagnósticos situacionais das unidades de saúde.
“Com essas oficinas, buscamos qualificar a rede e ajustar fluxos para garantir que o tratamento aconteça de forma oportuna e adequada, reduzindo os casos de sífilis congênita”, afirmou.
Importância da atualização profissional
A enfermeira destacou que a certificação de boas práticas para eliminação da transmissão vertical da sífilis depende da capacitação contínua da equipe.
“Nos casos em que não conseguimos sucesso no tratamento, é necessário acompanhar a criança como caso de sífilis congênita ou recém-nascido exposto. Por isso, profissionais precisam estar atualizados com os protocolos do Ministério da Saúde”, explicou.
Dados epidemiológicos recentes
Entre janeiro e agosto de 2025, foram notificados 21 casos de sífilis congênita em Feira de Santana, ainda em investigação. No mesmo período de 2024, 40 casos haviam sido confirmados. Em gestantes, os registros deste ano somam 264 casos, contra 142 no ano anterior, aumento que a Viep atribui à ampliação do diagnóstico e maior sensibilidade da vigilância.
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