O Governo do Brasil ultrapassou R$ 500 milhões em prejuízos ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, resultado de mais de 7,4 mil ações integradas coordenadas pela Casa de Governo em Roraima, desde março de 2024. As operações incluem fiscalização de pistas clandestinas, apreensão de combustíveis, embargo de áreas degradadas e prisões de envolvidos em atividades ilegais.
Segundo o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, as medidas visam sufocar financeiramente o garimpo, garantindo a proteção das comunidades indígenas e a recuperação de territórios historicamente violados.
Operações e fiscalização
Até o momento, 504 pistas de pouso foram inspecionadas, 47 áreas embargadas e mais de R$ 11,9 milhões em multas aplicadas, resultando em R$ 500 milhões de prejuízo total ao garimpo. As operações envolvem ações terrestres, aéreas e fluviais, incluindo incursões noturnas das Forças Armadas para identificar atividades ilegais e destruir estruturas de apoio logístico ao garimpo.
O governo reforça que o garimpo em terras indígenas é crime, destacando impactos ambientais e sociais, como contaminação por mercúrio, danos neurológicos em crianças, desestruturação de aldeias e destruição da floresta.
Objetivos das ações
Além da repressão, o programa federal busca restaurar a autonomia dos Yanomami, assegurar serviços de saúde e segurança permanentes e permitir a retomada de práticas tradicionais, como roças e atividades de caça e pesca. Com o encerramento da ADPF 709, o governo garante manutenção contínua das operações, com vigilância constante e ações humanitárias e ambientais.
Entre os resultados, destacam-se a apreensão de 138,8 kg de ouro, 229,5 kg de mercúrio, 178,3 kg de cassiterita, 40.150 litros de gasolina, 471 geradores, 1.745 motores e diversos maquinários e armas de fogo.
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