A safra de grãos na Bahia deve registrar crescimento de 4,1% no ciclo 2025/26 em comparação ao período 2024/25, passando de 14,01 milhões para 14,57 milhões de toneladas, segundo o primeiro levantamento divulgado nesta terça-feira (14/10/2025) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa também aponta aumento de 5,6% na área plantada, que deve passar de 3,94 milhões de hectares para 4,16 milhões de hectares.
Crescimento por cultura na Bahia
O feijão lidera o crescimento, com projeção de 17,9%, alcançando 343 mil toneladas frente às 290,9 mil do ciclo anterior. A soja deve atingir 9,24 milhões de toneladas, representando alta de 4,5%, enquanto a mamona apresenta crescimento estimado de 9,1%. O algodão, incluindo caroço e pluma, deve registrar incremento de 2,5%.
Implicações regionais
O levantamento indica que o aumento da produção baiana é impulsionado tanto pela expansão da área plantada quanto pelo avanço das técnicas de manejo e produtividade. Essas medidas reforçam o papel da Bahia como importante estado produtor de grãos no Brasil.
Perspectiva nacional da safra 2025/26
Em âmbito nacional, a Conab projeta crescimento de 0,8% na produção de grãos, totalizando 354,7 milhões de toneladas, frente aos 350,2 milhões de toneladas de 2024/25, o maior volume da série histórica. A área plantada deve atingir 84,4 milhões de hectares, alta de 3,3% em relação ao ciclo anterior.
Soja e milho
A soja permanece como principal cultura, com 177,6 milhões de toneladas previstas, aumento de 3,6% na área plantada. Já o milho deve alcançar 138,6 milhões de toneladas nas três safras, com destaque para o aumento de 6,1% da área na primeira safra, estimada em 25,6 milhões de toneladas.
Outras culturas e exportações
O arroz apresenta redução de 5,6% na área cultivada, com produção estimada em 11,5 milhões de toneladas, enquanto o feijão deve permanecer estável, com 3 milhões de toneladas nas três safras. Entre as culturas de inverno, o trigo deve atingir 7,7 milhões de toneladas, queda de 2,4% refletindo menor área cultivada.
As projeções apontam aumento nas exportações de milho, de 40 milhões para 46,5 milhões de toneladas, e manutenção da liderança brasileira nas exportações de soja, com mais de 112 milhões de toneladas. A produção interna de soja destinada ao processamento deve chegar a 59,56 milhões de toneladas em 2026, impulsionada pelo uso em biodiesel e proteína vegetal. O arroz, apesar da redução de área, deve apresentar expansão nas exportações, de 1,6 milhão para 2,1 milhões de toneladas.
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