Com a aproximação do verão, a Prefeitura de Feira de Santana intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. Agentes de combate às endemias realizam visitas diárias a residências e estabelecimentos, visando eliminar possíveis criadouros e orientar a população sobre medidas preventivas.
Estratégias de prevenção e atuação dos agentes
Os agentes percorrem os bairros observando vasos de plantas, calhas, tanques e caixas d’água, verificando locais que possam acumular água e servir de abrigo para o mosquito. Segundo Marineide Coelho, agente com 28 anos de experiência, a rotina envolve atenção a cada detalhe:
“Vasculhamos cada cantinho e aplicamos larvicida onde há água parada”, afirmou.
Moradora do bairro Ponto Central, Gracineide Pereira da Silva, destacou a importância das visitas:
“É bom que verifiquem se tem algum foco da dengue. Esse trabalho é importante para a saúde da gente”, disse.
Período de maior risco exige atenção redobrada
Barnabé Serafim dos Santos, agente de endemias com 28 anos de atuação, reforça que o período de calor e chuvas aumenta a reprodução do mosquito.
“Precisamos eliminar qualquer recipiente que acumule água. O Aedes aegypti está cada vez mais adaptado, portanto os cuidados devem ser constantes”, alertou.
Priscilla Soares, coordenadora do Centro Municipal de Endemias, afirmou que as ações seguem as diretrizes nacionais de 2026, priorizando bairros com maior risco, classificados como “estado vermelho”, incluindo Parque Ipê, Cidade Nova, CIS Norte e Tomba. O objetivo é reduzir o índice de infestação no próximo Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), previsto para novembro.
Dados epidemiológicos e importância da colaboração da população
De janeiro até 29 de outubro de 2025, Feira de Santana registrou 193 casos confirmados de dengue, sendo 32 com sinais de alarme e um caso grave, além de um óbito confirmado. Em comparação ao ano passado, houve queda significativa, quando foram contabilizadas 16.939 notificações e 7.034 casos confirmados até outubro.
As ações dos agentes incluem trabalho focal, com coleta de larvas, aplicação de larvicida e eliminação de criadouros, além do bloqueio químico, realizado por pulverização em áreas com casos confirmados. Priscilla Soares enfatiza que a participação da comunidade é essencial, alertando que cada morador deve eliminar água parada e manter quintais limpos.
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