Feira de Santana: CRAS Baraúnas realiza palestra sobre identidade, equidade racial e políticas públicas no Novembro Negro

Palestra reforça ações de combate ao racismo e promoção da inclusão. (Foto: Danielly Cerqueira/ASCOM PMFS)
Palestra reforça ações de combate ao racismo e promoção da inclusão. (Foto: Danielly Cerqueira/ASCOM PMFS)

A comunidade do bairro Baraúnas participou, na manhã de terça-feira (18/11/2025), de uma atividade voltada ao Novembro Negro, organizada pelo Centro de Referência de Assistência Social Odorico Pereira (CRAS). A iniciativa reuniu representantes das áreas de Educação e Políticas para Mulheres para abordar valorização da identidade negra, enfrentamento ao racismo e fortalecimento de políticas públicas direcionadas à população negra.

O encontro foi conduzido pela professora de História e chefe da Divisão de Inclusão e Diversidade da Seduc, Rita Cassiana de Oliveira, e pela assistente da Secretaria da Mulher, Joseane Santos. As participantes apresentaram informações sobre ações institucionais relacionadas à promoção da equidade racial.

Durante a apresentação, Rita Cassiana destacou que o mês da Consciência Negra, celebrado na quinta-feira (20/11/2025), consolida processos anuais de implementação de políticas públicas nas áreas de educação e saúde.

Valorização da identidade e enfrentamento ao racismo

A coordenadora do CRAS Baraúnas, Nataly Cabral, explicou que o equipamento mantém atuação contínua com famílias em situação de vulnerabilidade social e que as atividades de conscientização ampliam o alcance das estratégias de combate às desigualdades.

As ações apresentadas incluíram práticas voltadas à escuta comunitária e ao acesso a serviços públicos, com foco no fortalecimento de vínculos e na garantia de direitos.

As convidadas ressaltaram que debates sobre racismo institucional contribuem para o desenvolvimento de políticas mais eficientes, alinhadas às necessidades da população atendida pelo CRAS.

Políticas públicas e participação comunitária

A secretária de Desenvolvimento Social, Gerusa Sampaio, afirmou que a participação da comunidade é essencial para a consolidação de ações preventivas e educativas. Segundo ela, o Novembro Negro intensifica o diálogo sobre práticas de combate ao preconceito e consolidação da igualdade de direitos.

Representantes do CRAS e das secretarias envolvidas reforçaram que atividades regulares do serviço incluem atendimento socioassistencial, encaminhamentos e ações coletivas voltadas à inclusão.

O público presente recebeu informações sobre serviços disponíveis, canais institucionais e programas de apoio, reforçando o papel do CRAS como ponto de referência para a comunidade.

Construção contínua de políticas de equidade racial

As instituições participantes destacaram que o Novembro Negro funciona como marco simbólico de iniciativas realizadas ao longo do ano, fortalecendo diretrizes destinadas à promoção da equidade racial.

As palestrantes enfatizaram que o envolvimento comunitário potencializa resultados e amplia o impacto das políticas públicas. O encontro também promoveu reflexão sobre o papel do território na construção de políticas afirmativas.

A atividade reforçou a importância da integração entre Educação, Políticas para Mulheres e Assistência Social para o desenvolvimento de ações conjuntas com foco em direitos e cidadania.


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