A Bahia foi o segundo estado com maior número de pessoas beneficiadas pelo Programa Acredita no Primeiro Passo, iniciativa federal voltada à inclusão produtiva de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Desde o início da ação, mais de 23 mil baianos foram atendidos, totalizando R$ 210 milhões em operações de microcrédito, com média de R$ 8,9 mil por contrato, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (06/11/2025) pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Acredita no Primeiro Passo movimenta R$ 1,5 bilhão em um ano
Em todo o país, o programa contabiliza 169 mil operações de microcrédito e um repasse total de R$ 1,5 bilhão para famílias inscritas no CadÚnico. Desse montante, 68% foram destinados a mulheres, que compõem o público prioritário da política pública.
Na Bahia, do total de 23.433 beneficiários, 15.933 são mulheres e 7.500 são homens, reforçando a presença feminina nas iniciativas de empreendedorismo e geração de renda.
O ministro Wellington Dias (MDS) destacou que o programa oferece condições para o desenvolvimento econômico e social: “Ao oferecer oportunidades reais de capacitação, inserção no mercado e apoio ao empreendedorismo, o Acredita no Primeiro Passo abre portas para que nossos jovens possam construir um futuro com autonomia”.
Coordenação e eixos de atuação do programa
O Acredita no Primeiro Passo é coordenado pelo MDS e tem como objetivo ampliar oportunidades de emprego, qualificação profissional e apoio ao empreendedorismo. Segundo levantamento conjunto do MDS e do Sebrae, cerca de 2,5 milhões de inscritos no CadÚnico abriram Microempreendimentos Individuais (MEIs) após ingresso no sistema federal.
Além do Acredita, o Governo Federal integra outras iniciativas de crédito produtivo, como o Agroamigo, voltado ao microcrédito rural, e o Procred, direcionado a MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. Somadas, as ações somam R$ 11 bilhões em investimentos federais.
Impacto no mercado de trabalho formal
Antes mesmo de sua formalização pela Lei nº 14.995/2024, o programa já mostrava resultados expressivos no mercado de trabalho. Em 2023, 74% dos novos postos de trabalho criados no país foram ocupados por pessoas inscritas no CadÚnico, sendo 53% beneficiários do Bolsa Família.
Com o lançamento oficial do Acredita no Primeiro Passo, a inserção aumentou significativamente. Em 2024, 98,8% dos empregos gerados foram ocupados por inscritos no CadÚnico, dos quais 75,5% eram beneficiários do Bolsa Família.
Dados do Caged em 2025
Entre janeiro e agosto de 2025, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou 1,5 milhão de novos empregos formais, sendo 1,25 milhão (83%) conquistados por pessoas do CadÚnico. Desses, 912 mil correspondiam a beneficiários do Bolsa Família.
Segundo o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton, os dados representam um avanço estrutural: “O trabalhador de baixa renda passa a ocupar um papel central na economia nacional, com políticas públicas que ampliam a inclusão e o acesso a oportunidades de trabalho”.
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