A nova fase da Operação Contenção começou na quinta-feira (11/12/2025), com a remoção de barricadas em chamas e veículos incendiados que impediam a circulação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A intervenção ocorre para garantir a retomada do tráfego e ampliar o alcance das ações de segurança no território.
O governo informou que policiais civis e militares atuam desde as primeiras horas do dia em uma operação simultânea de cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. A ação segue em andamento e envolve um efetivo superior a mil agentes, organizados em diferentes frentes.
A iniciativa integra uma resposta às dificuldades de circulação registradas nos últimos dias, marcadas pela presença de obstáculos utilizados por grupos criminosos. A operação busca restabelecer condições de mobilidade e ampliar o controle das forças de segurança sobre áreas dominadas por atividades ilícitas.
Histórico e impactos da primeira etapa
A primeira fase da Operação Contenção ocorreu no dia 28 de outubro, nos complexos da Penha e do Alemão, registrando 122 mortos, entre eles cinco policiais, no que se tornou a ação mais letal da história do estado. Além das mortes, foram efetuadas 113 prisões, segundo dados oficiais.
Durante aquela etapa, foram apreendidos armamentos, veículos e materiais utilizados por facções criminosas, além da desarticulação de estruturas operacionais utilizadas por grupos armados. A dimensão da operação elevou o nível de restrição de circulação em diversas áreas da capital e da região metropolitana.
O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, permanece foragido. As forças de segurança afirmam que ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho em liberdade, e que a nova fase da operação reforça a busca por lideranças da criminalidade.
Expansão da operação e ações previstas
A etapa atual amplia o escopo de atuação, com entrada coordenada em áreas estratégicas observadas como pontos de influência de grupos criminosos no Complexo do Salgueiro. Os agentes realizam varreduras, retiram barreiras físicas e monitoram rotas de fuga utilizadas por integrantes da facção.
O governo estadual mantém orientação para reforço tático em locais identificados como críticos, com apoio de equipes de inteligência, unidades especializadas e monitoramento aéreo. A operação permanece em curso, sem previsão de encerramento divulgada pelas autoridades.
A Secretaria de Segurança Pública informou que novas fases poderão ser executadas de acordo com o avanço das investigações em andamento e com a resposta das lideranças criminosas à presença do efetivo mobilizado.
Condicionantes de segurança e continuidade das ações
As autoridades reforçam que o objetivo é ampliar a segurança e reduzir a capacidade operacional dos grupos armados, priorizando o cumprimento dos mandados judiciais expedidos. As equipes buscam consolidar espaços retomados e garantir que a remoção de barricadas permita a normalização da circulação.
A atuação no Complexo do Salgueiro está inserida em um plano contínuo de enfrentamento ao crime organizado na região metropolitana. O governo afirma que as informações levantadas nos últimos meses orientam ações futuras e auxiliam no mapeamento de áreas de risco.
A permanência do aparato policial em pontos estratégicos será mantida enquanto houver risco de retomada das barricadas ou movimentação de integrantes das facções. A continuidade das operações dependerá das avaliações diárias feitas pelas forças de segurança.
*Com informações da Agência Brasil.
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