Ginecologista apresenta campanha ‘Cólica não é normal’ em cidades da região de Feira de Santana

Glauce Casaes, médica ginecologista responsável pelo projeto ‘Cólica não é normal’.
Glauce Casaes, médica ginecologista responsável pelo projeto ‘Cólica não é normal’.

A campanha ‘Cólica não é normal’ chega cada vez mais longe, atingindo o propósito de conscientizar sobre a endometriose. Além de promover e participar de diversas ações relacionadas ao tema em Feira de Santana e Salvador, a médica ginecologista Glauce Casaes, responsável pelo projeto, também foi convidada para partilhar conhecimento sobre a doença nas cidades de Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos e Cruz das Almas.

Em Cruz, a Câmara Municipal de Vereadores promove nesta quarta-feira (22/03/2023), às 19h30, uma Sessão Especial para a médica falar sobre a endometriose; no dia seguinte, Glauce realiza uma palestra para mulheres, às 8 horas, no Cine Teatro de São Gonçalo; às 10 horas do mesmo dia fará outra palestra para um público estimado de 200 pessoas, principalmente adolescentes e suas mães, no Colégio Estadual de Amélia Rodrigues.

“Tem sido muito gratificante o alcance da nossa campanha. Quanto mais pessoas conscientes sobre a endometriose, maiores as chances de busca de ajuda médica, para diagnóstico precoce e tratamento adequado. Isso, claro, junto com as cobranças para que tanto a rede pública quanto a particular estejam preparadas para acolherem essas mulheres devidamente”, frisa Glauce Casaes.

Por que cólica não é normal?

O nome da campanha chama a atenção para um dos principais sintomas da endometriose: a cólica. Com esse alerta, a médica iniciou uma série de ações dia 1º de março, mês de conscientização sobre a endometriose, que seguem até dia 31. Entre elas, o lançamento do site http://www.colicanaoenormal.com.br, com informações amplas e seguras sobre esta doença que atinge cerca de 9 milhões de mulheres no Brasil e 190 milhões no mundo, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Também no dia 1º de março, a ginecologista apresentou a campanha para profissionais de saúde, gestores, comunicadores e influenciadores de Feira de Santana. De lá até aqui, Glauce tem levado informações sobre a endometriose para diversos eventos, atendendo convites de representações e instituições como OAB Mulher; Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Fundação Luís Magalhães.  Além disso, a ginecologista realizou uma série de lives com outros profissionais de saúde e tem participado de série de entrevistas em veículos de Feira e região.

“Todo o meu esforço e da equipe envolvida nesse projeto tem o propósito de contribuir para que o tempo de diagnóstico da endometriose, que atualmente leva até 10 anos para acontecer, diminua. E isso se torna possível a medida em que as pessoas entendam que determinados sinais, como a cólica menstrual, podem indicar a existência da doença”, reforça Glauce.

Além de dores incapacitantes, mulheres com endometriose podem desenvolver infertilidade e ter o funcionamento de órgãos comprometidos, enfrentando sérias complicações de saúde. A doença não tem cura, mas o diagnóstico precoce e tratamento adequado, com equipe multidisciplinar, pode evitar agravamento, possibilitar gravidez às mulheres que desejam ser mães, e proporcionar qualidade de vida.


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