Dejetos sanitários no Jacuípe: Inema e Embasa devem se unir em torno da despoluição do rio em Feira de Santana

União entre Inema e Embasa é crucial para a despoluição, a construção de infraestrutura e o fomento ao turismo sustentável.
União entre Inema e Embasa é crucial para a despoluição, a construção de infraestrutura e o fomento ao turismo sustentável.

Uma expedição realizada à beira do rio Jacuípe em Feira de Santana revelou o potencial turístico ainda inexplorado da região, aguardando investimentos para se transformar em um destino de pesca, turismo sustentável e lazer. A comitiva, composta por autoridades, ambientalistas e profissionais de comunicação, também observou os problemas ambientais que afetam o rio, especialmente a poluição causada pelos dejetos sanitários canalizados em várias áreas do Jacuípe. O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura e Pesca da Câmara, vereador Jurandy Carvalho, ressaltou a importância da união entre o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) para despoluir o rio e viabilizar seu potencial turístico. A situação crítica dos riachos da região também foi destacada, incluindo a presença de hormônios que afetam os organismos aquáticos.

O potencial turístico e os desafios ambientais

O rio Jacuípe, que atravessa Feira de Santana e outras cidades, possui um enorme potencial turístico, ainda subutilizado devido à falta de infraestrutura e à poluição causada por dejetos sanitários e resíduos. A região possui características que podem atrair turistas interessados em pesca esportiva, turismo sustentável e lazer aquático. No entanto, a poluição tem sido um grande entrave para o desenvolvimento dessa atividade econômica e cultural.

A poluição por dejetos sanitários

Um dos principais problemas que afetam o rio Jacuípe é a poluição causada pelo lançamento de dejetos sanitários em suas águas. A canalização inadequada de esgoto proveniente de vários riachos tem contribuído para a degradação da qualidade da água e do ecossistema aquático. Essa poluição não apenas impacta negativamente o meio ambiente, mas também prejudica a saúde pública e inviabiliza o uso turístico do rio.

A importância da união entre Inema e Embasa

Para enfrentar a questão da poluição no rio Jacuípe, é essencial que o Inema e a Embasa unam seus esforços para desenvolver soluções eficazes de despoluição. A canalização inadequada de esgoto sanitário precisa ser combatida por meio da construção de contenções e sistemas de tratamento. O investimento em infraestrutura é fundamental para garantir que o rio possa ser explorado de forma sustentável, promovendo o turismo e contribuindo para a economia local.

A situação dos riachos e o fenômeno da mudança de sexo dos peixes

Além da poluição proveniente de dejetos sanitários, a expedição também destacou a presença de hormônios nos riachos locais, que afetam os organismos aquáticos e podem causar o fenômeno da mudança de sexo dos peixes. Esse problema ressalta a necessidade de uma gestão eficiente do esgoto e da poluição hídrica, a fim de proteger a fauna aquática e preservar o equilíbrio do ecossistema.

A importância do turismo sustentável

A transformação do rio Jacuípe em um destino turístico de qualidade depende não apenas da despoluição das águas, mas também do desenvolvimento de práticas de turismo sustentável. A preservação do ambiente natural, a promoção da educação ambiental e a colaboração entre as autoridades, a comunidade local e os setores envolvidos são fundamentais para garantir que o turismo seja uma atividade benéfica para todos, sem comprometer o meio ambiente e a qualidade de vida das gerações futuras.

A necessidade de ação imediata

A expedição ao rio Jacuípe trouxe à luz a urgência de ações para combater a poluição e despoluir as águas do rio. A união de esforços entre instituições governamentais, empresas e a sociedade civil é vital para enfrentar os desafios ambientais e promover o desenvolvimento sustentável da região. O potencial turístico do rio Jacuípe é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada, e sua revitalização depende do compromisso de todos em garantir um futuro mais limpo e saudável para as águas e a vida que elas sustentam.


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