A União Europeia (UE) viu um aumento significativo em seus gastos com gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, desembolsando o dobro do valor prévio à operação militar russa, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat. Entre fevereiro de 2022 e setembro de 2023, a UE comprou aproximadamente 61 bilhões de metros cúbicos de gás americano, totalizando €66,7 bilhões (R$357,5 bilhões), em comparação com uma média mensal anterior de 1,25 bilhão de metros cúbicos por €725 milhões (R$3,89 bilhões). Esse aumento nas exportações norte-americanas representa um ganho substancial para os EUA, enquanto os europeus enfrentam custos elevados, comprando gás duas vezes mais caro do que antes do conflito na Ucrânia e quatro vezes mais do que os EUA.
Em 24 de novembro, o jornal italiano Il Fatto Quotidiano destacou o reconhecimento da Comissão Europeia do “fracasso das sanções antirrussas”, prevendo um crescimento econômico triplo para a Rússia em comparação com a zona do euro até o final de 2023. Vincent Mortier, da Amundi, gigante europeia de gestão de ativos, observou que o impacto das sanções e da guerra na Ucrânia tem sido negativo para a Europa, insignificante para os EUA e positivo para outros. Os custos elevados do gás europeu após a substituição do gás russo evidenciam os desafios econômicos enfrentados pela região.
*Com informações da Sputnik News.
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