Senador Rodrigo Cunha e prefeito de Maceió convocam união para enfrentar desafios de crise na cidade

João Henrique Caldas, prefeito de Maceió, e o senador Rodrigo Cunha.
João Henrique Caldas, prefeito de Maceió, e o senador Rodrigo Cunha.

O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) recebeu, nesta segunda-feira (04/12/2023), a visita do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), e do ministro do Turismo, Celso Sabino, para discutir estratégias de enfrentamento à crise do solo na capital alagoana. A reunião, que ocorreu enquanto Rodrigo Cunha assume a Presidência do Senado, teve como foco uma região afundando devido à exploração de minérios pela empresa Braskem.

O senador destacou que o Brasil inteiro está acompanhando o drama vivido pelo município e pediu a união de esforços diante dos desafios enfrentados. Cunha informou que a Defesa Civil tem atuado de forma séria e dedicada e agradeceu o apoio do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que disponibilizou o aparato do governo federal ao município. Além disso, anunciou um empréstimo internacional de US$ 40 milhões para investimentos na segurança ambiental.

Ele ressaltou a importância de tranquilizar a população, afirmando que a área afetada já estava sendo monitorada desde 2019, e a maioria das cerca de 60 mil pessoas dos bairros atingidos foi removida. Rodrigo Cunha assegurou aos turistas que a área turística está preservada e destacou que Maceió é segura para visitas.

O parlamentar lembrou que o Senado já promoveu uma audiência pública sobre o tema em 2021, onde foi constatado que o afundamento do solo não é um fenômeno natural, reforçando a responsabilidade da empresa Braskem na situação.

Quanto à possível criação de uma CPI da Braskem, Rodrigo Cunha mencionou que ainda depende da indicação dos integrantes por parte das lideranças partidárias. Ele destacou que tecnicamente já é possível indicar a culpa da empresa na ocorrência em Maceió. O autor do requerimento para a CPI é o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Para o prefeito JHC, é crucial a união dos entes estatais diante dos desafios enfrentados por Maceió. Ele informou que a velocidade de afundamento está diminuindo e destacou a busca por reparação por parte da Braskem para as famílias atingidas. JHC ressaltou que a tragédia tem impactos sociais, exigindo a reconstrução da cidade com novas creches, escolas e dinâmicas de transporte e logística.

“Precisamos de unidade. Os desafios são enormes. Maceió está pressionada, e temos de repensar nossa cidade,” afirmou o prefeito.

A área de Maceió vem afundando desde 2018, causando rachaduras e ameaçando a segurança de diversos imóveis nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Cerca de 60 mil pessoas foram transferidas da região. A exploração indiscriminada de minério pela Braskem é apontada como a causa do colapso do solo.

*Com informações da Agência Senado.


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