O recente ataque com drones que resultou na morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, em Beirute, intensificou as preocupações quanto a uma potencial guerra regional no Oriente Médio. Apesar de Israel não ter assumido diretamente a autoria, o país admitiu sua participação na luta contra o Hamas em Gaza. Moradores de Beirute expressam temores quanto à segurança, enquanto líderes do Hisbolá no Líbano ponderam sobre possíveis respostas. Analistas destacam que o atentado representa uma ruptura nas regras de engajamento inoficiais na região.
Em Beirute, a população vive sob uma sensação de segurança ainda mais relativa após o ataque que vitimou al-Arouri. O temor de possíveis bombardeios a qualquer momento cresce, apesar de ninguém desejar uma guerra regional. Líderes do Hisbolá, incluindo Hassan Nasrallah, condenaram o suposto assassinato, classificando-o como um “grave crime perigoso”. A resposta do Hisbolá à escalada de tensões pode ser crucial para o equilíbrio da dissuasão na região.
Após o discurso de Nasrallah, especialistas debatem sobre as possíveis consequências do atentado. Alguns observadores apontam para uma possível nova fase no conflito, enquanto outros alertam para o risco de uma guerra total se o Hisbolá reagir de maneira demasiadamente forte. A incerteza sobre as intenções de Israel e a divisão política no país adicionam complexidade ao cenário, tornando difícil prever o desfecho dessa crescente crise no Oriente Médio.
*Com informações da DW.
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