Na esteira da investigação sobre os desdobramentos catastróficos decorrentes das atividades da Braskem em Maceió, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) desvelou, nesta quarta-feira (13/03/2024), a quebra do sigilo bancário do diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, e do ex-diretor Victor Hugo Froner Bicca. Esta ação, surgida após audiências realizadas nos dias 12 e 13 de março, visa esclarecer possíveis entraves à investigação por parte da agência que supervisiona o setor de mineração. Sob a condução do senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da CPI, ressaltou-se que a ANM tem sido acusada de obstruir os trabalhos da comissão, o que motivou a decisão de quebrar o sigilo dos diretores em questão.
A CPI busca apurar as responsabilidades pelo afundamento de bairros em Maceió, uma crise desencadeada pelas operações da Braskem na região. O relator destacou a falta de colaboração da ANM, evidenciada pela ausência de documentos essenciais requisitados pela comissão. Não obstante, a agência ainda não se manifestou sobre a quebra de sigilo. Além disso, a CPI expandiu suas investigações, alcançando gestões anteriores da ANM e do extinto Departamento Nacional de Pesquisa Mineral. Depoimentos adicionais foram autorizados, incluindo uma acareação entre o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil e o presidente da Braskem.
*Com informações da Agência Brasil.
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