Na manhã desta terça-feira (09/04/2024), uma ação coordenada pelas autoridades estaduais e federais desmantelou uma organização criminosa que operava na região de Feira de Santana, Bahia. Denominada ‘Operação Hybris’, a investida resultou na prisão preventiva da esposa do líder da facção e no cumprimento de 17 mandados de busca, além de um de prisão. Entre os alvos das buscas estavam cinco policiais militares, incluindo um tenente-coronel, suspeitos de integrar o grupo miliciano responsável por atividades como lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
A ação conjunta envolveu o Ministério Público estadual, através do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), a Polícia Federal, a Receita Federal, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Corregedoria (Coger) e da Força Correcional Especia Integrada (Force). O Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI) também participou do operativo.
De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada por um parlamentar, que já havia sido alvo de outra operação denominada ‘El Patrón’. Os policiais militares, por sua vez, são apontados como o braço armado do grupo, responsáveis pela segurança das atividades ilícitas, além de estarem envolvidos na ocultação de bens e na lavagem de dinheiro proveniente das infrações penais. Irregularidades fiscais, movimentações financeiras suspeitas e a posse de bens não declarados foram alguns dos indícios identificados nas investigações.
A operação contou com a participação de aproximadamente 200 policiais federais e estaduais, além de 13 auditores-fiscais, analistas tributários da Receita Federal e promotores de Justiça do Gaeco baiano. A investigação permanecerá em curso para apurar possíveis cúmplices. Os investigados enfrentam a possibilidade de penas que, somadas, ultrapassam 50 anos de reclusão, caso sejam condenados pelos crimes imputados.
Os dados da Operação Hybris
- Mandados cumpridos: 17 de busca e apreensão, 1 de prisão preventiva.
- Bloqueio de bens: R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados.
- Número de policiais envolvidos na operação: Cerca de 200, entre federais e estaduais.
- Equipe de apoio: 13 auditores-fiscais, analistas tributários da Receita Federal e promotores de Justiça do Gaeco baiano.
- Pena máxima possível: Pode ultrapassar 50 anos de reclusão para os condenados pelos crimes investigados.
*Com informações do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA).
Confira vídeo
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