Durante o outono, a dúvida entre dengue, gripe e Covid pode ser frequente, mas especialistas ressaltam a importância de diferenciar os sintomas para um tratamento adequado. A infectologista Melissa Falcão, de Feira de Santana, oferece orientações sobre como distinguir as doenças e como proceder em caso de suspeita de dengue, enfatizando a hidratação como parte crucial do tratamento.
No período outonal, quando as doenças como dengue, gripe e covid-19 são mais prevalentes, a confusão entre seus sintomas pode ser comum. Para esclarecer essa questão e oferecer orientações precisas, a infectologista Melissa Falcão destaca a importância de diferenciar os sinais característicos de cada doença.
De acordo com a médica, a presença de sintomas respiratórios é um indicativo importante para distinguir a gripe da dengue. Se o paciente apresenta febre, dor ao redor dos olhos e sintomas como coriza, nariz entupido e tosse, provavelmente está enfrentando um quadro de Influenza ou covid-19. A confirmação do diagnóstico, nesses casos, requer a realização de testes específicos.
Entretanto, a ausência de sintomas respiratórios sugere a possibilidade de dengue. Melissa enfatiza a importância de investigar essa hipótese, especialmente em crianças, ressaltando que a febre, nesses casos, é um sinal crucial para a suspeita da doença.
Para o tratamento da dengue, a hidratação é fundamental. A infectologista recomenda um cálculo de 60 ml de líquidos por quilograma de peso corporal ao dia. Por exemplo, um paciente com 50 kg necessitaria de aproximadamente três litros de líquidos em 24 horas, excluindo-se bebidas alcoólicas.
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