No sábado (13/07/2024), o Ministério da Saúde do Hamas informou que um ataque israelense no sul da Faixa de Gaza resultou na morte de pelo menos 71 pessoas na região de Khan Yunis. A ofensiva ocorreu enquanto o exército israelense buscava eliminar líderes do Hamas, incluindo Mohamed Deif, chefe de gabinete da organização, e Rafa Salameh, comandante da brigada Khan Yunis. O exército israelense confirmou a tentativa de atingir Deif, que supostamente ficou gravemente ferido, enquanto Salameh teria sido morto.
O ataque foi realizado em uma área considerada uma “zona humanitária” por Israel, destinada a abrigar palestinos deslocados. Apesar disso, o exército israelense alegou que os alvos estavam presentes em um ambiente civil, e que a maioria das vítimas seriam militantes do Hamas. Os palestinos, por outro lado, negaram as alegações israelenses, considerando-as uma tentativa de justificar o ataque.
Após o ataque, que deixou 289 feridos, os feridos foram encaminhados a hospitais. A situação foi descrita por um diretor hospitalar como um “verdadeiro desastre”, com muitos casos considerados graves. Em resposta à situação, manifestações foram organizadas em Israel contra o governo, com foco na exigência de um acordo para a libertação dos reféns.
A guerra entre Israel e o Hamas teve início em 7 de outubro, após um ataque do Hamas que resultou na morte de 1.195 israelenses. Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, que causou um alto número de fatalidades entre a população civil. Os esforços diplomáticos para um cessar-fogo continuam, com a mediação de Catar, Egito e Estados Unidos, enquanto as tensões na região permanecem elevadas.
*Com informações da RFI.
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