Projeto realiza pré-lançamento de websérie e palestra sobre capacitismo e acessibilidade na Escola Estadual de Água Fria

No sábado (20/07/2024), a Escola Estadual de Água Fria foi palco do pré-lançamento do projeto cultural “Calango Tião: entre o Ponto e Catana Velho”, que incluiu a apresentação de cinco episódios em audiovisual e um EP/trilha sonora. As produções serão disponibilizadas nas principais plataformas de streaming. O evento contou com tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e foi marcado pela exibição da websérie, seguida por discussões sobre a produção, oportunidades e inclusão social.

O projeto visa preservar memórias e valorizar as vivências da comunidade de Catana e da região de Água Fria, conforme destacado pelo diretor e proponente, Cid Fiuza. Ele ressaltou a importância do registro audiovisual como um meio poderoso para a memória local e expressou satisfação com o conteúdo capturado. Fiuza destacou a relevância do projeto não só para Catana, mas também para a Feira da Barra, símbolos importantes do município.

Cid Fiuza agradeceu a todos os envolvidos no projeto, ressaltando o significado cultural e social da produção. Ele espera que o trabalho alcance um público amplo e sirva de exemplo para que outras comunidades sejam mais respeitadas e valorizadas, tanto pelo poder público quanto por interferências externas que podem afetar suas culturas e modos de vida.

O projeto “Calango Tião: entre o Ponto e Catana Velho” foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e recebeu apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, em conformidade com a Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. A lei, sancionada em 8 de julho de 2022, tem como objetivo fornecer apoio emergencial ao setor cultural.

Durante o evento, a palestra sobre capacitismo e acessibilidade complementou as atividades socioculturais, promovendo uma reflexão sobre a inclusão social e os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência. A presença de professores, músicos, produtores culturais e moradores de Água Fria contribuiu para o enriquecimento do debate e a troca de experiências sobre a importância da acessibilidade e do respeito às diferenças na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.