Eleições 2010: José Ronaldo ensaia candidatura ao senado, Humberto Cedraz diz que projeto passa pelo PSDB de Feira de Santana e César Borges aproximasse de Geddel

José Ronaldo tem pretensão de candidatar-se ao senado federal motivada por afastamento de César Borges do grupo político liderado por Paulo Souto.
José Ronaldo tem pretensão de candidatar-se ao senado federal motivada por afastamento de César Borges do grupo político liderado por Paulo Souto.
José Ronaldo tem pretensão de candidatar-se ao senado federal motivada por afastamento de César Borges do grupo político liderado por Paulo Souto.
José Ronaldo tem pretensão de candidatar-se ao senado federal motivada por afastamento de César Borges do grupo político liderado por Paulo Souto.

Durante encontro do PSDB na CDL em Feira de Santana, Humberto Cedraz pré-candidato a deputado estadual, declarou que o projeto político de José Ronaldo (presidente do DEM/Feira) para 2012, passa por apoiar o projeto político do PSDB em Feira de Santana no ano que vem.

Nos bastidores da política, o que se comenta é que César Borges (Senador/PR) deva sair candidato à reeleição na chapa majoritária composta por João Henrique (prefeito de Salvador/PMDB) candidato ao senado e Geddel Vieira Lima (ministro/PMDB) ao governo do estado.

Neste contexto, os Democratas lançariam Ronaldo como candidato ao senado. Um segundo nome viria a compor junto com ele a senatoria. E um terceiro nome sairia como vice de Paulo Souto, que é pré-candidato ao governo da Bahia pelo DEM (cargo que exerceu por duas vezes).

Humberto usou do recurso da retórica dissimulativa com o nítido objetivo de mandar o seguinte recado: o apoio à candidatura de Ronaldo ao senado federal em 2010, passa pelo apoio à candidatura do próprio Humberto Cedraz e dos demais neopesdebistas em 2010 e não em 2012, como discursou. Caso José Ronaldo não conceda o devido espaço ao PSDB de Feira, estes não veriam com bons olhos a pretensa candidatura dele ao senado.

Cedraz costurou sua ida ao PSDB com muito cuidado, levando além dele, diversas outras lideranças políticas. Impôs com condição, que o partido não aceita-se o ingresso do radialista Carlos Geilson, fiel escudeiro de Ronaldo e Souto. O evento na CDL mostrou a força e o prestígio do ex-deputado Humberto Cedraz. Resta saber, se sua pretensão de obter maior espaço político junto às lideranças comandadas por Ronaldo, surtirão efeito.

O atual Democratas é uma pálida força política, quando comparada aos áureos tempos nos quais o partido foi comanda pelo senador Antônio Carlos Magalhães. Em número de prefeitos perde para o PMDB e o PT. E pensar que alguém já havia dito – que Souto era o sucessor natural de ACM no aspecto de aglutinar forças políticas em torno do seu nome. Como vemos, a história é bem outra, e tudo graças à administração inconteste do presidente petista Lula.

O que se estranha neste processo é o afastamento de César Borges do grupo liderado por Souto, Ronaldo e ACM Neto. Justo ele, que só chegou ao governo do estado por imposição do falecido senador ACM. O motivo do afastamento de Borges do grupo, até hoje, não teve o devido esclarecimento.

Atualmente, na condição de presidente do PR da Bahia, ele apoia o presidente Lula. Mas, suas recentes críticas ao governador Jaques Wagner, não deixam dúvida quanto a sua predisposição em apoiar outro nome ao governo da Bahia. Se observarmos que o Parido da República, fechou questão em torno do apoio à ministra da casa civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à eleição presidencial. Só resta a alternativa como palanque de governo o apoio ao ministro Geddel.

Esta efervescência política foi iniciada quando Lula saiu vitorioso, na última eleição contra Geraldo Alckim (PSDB). A oposição gritou que José Serra, governador de São Paulo pelo PSDB, seria o nome para enfrentar o sucessor de Lula em 2010. Este por sua vez, lançou o nome de Dilma e tem trabalhado para elegê la presidente.

Agora, por que será que PSDB e DEM reclamam tanto quando Lula age para promover o nome de Dilma. Quando eles criaram o Plano Real, para eleger o ex-ministro da economia, Fernando Henrique Cardoso, presidente da república. “Façam o que digo, mas não façam o que faço”. Seria a explicação mais obvia. Ou seria melhor dizer: é horrível provar do próprio veneno.


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