Dívida pública global pode ultrapassar US$ 100 trilhões até o fim de 2024, afirma FMI

O FMI alerta sobre o aumento da dívida pública global, prevendo que alcance US$ 100 trilhões até o final de 2024, e recomenda políticas fiscais mais rigorosas em várias economias.
O FMI alerta sobre o aumento da dívida pública global, prevendo que alcance US$ 100 trilhões até o final de 2024, e recomenda políticas fiscais mais rigorosas em várias economias.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou, nesta terça-feira (15/10/2024), uma previsão indicando que a dívida pública global deve ultrapassar a marca de US$ 100 trilhões até o final de 2024. De acordo com o relatório intitulado “Monitoramento Fiscal” de outubro, essa dívida deve crescer em um ritmo próximo ao do produto interno bruto (PIB) global até 2030. O FMI estima que a dívida pública global atinja aproximadamente 93% do PIB global em 2024 e prossiga sua trajetória de crescimento, aproximando-se de 100% do PIB até o final da década.

As projeções relacionadas à dívida em risco para os próximos três anos revelam uma leve diminuição nas economias avançadas desde o auge da pandemia de COVID-19, situando-se em 134%. Em contrapartida, nas economias emergentes e em desenvolvimento, a dívida em risco aumentou para 88% do PIB. O FMI atribui a diferença nas previsões entre os grupos de países a condições financeiras específicas e a um nível inicial de dívida mais elevado nas economias avançadas, além de déficits primários significativos em economias consideradas “sistemicamente importantes”, como a China e os Estados Unidos.

Em um cenário adverso, a projeção de dívida global em risco pode atingir 115% do PIB em 2025, representando um aumento de quase 20 pontos percentuais em relação à previsão base. Em resposta a essa situação, o FMI recomendou que os países com a dívida projetada para continuar em ascensão adotem um endurecimento das políticas fiscais, com o objetivo de reduzir a dívida. Essa recomendação é relevante, especialmente considerando o contexto atual, em que a inflação mostra sinais de desaceleração e os bancos centrais tendem a flexibilizar a política monetária. O Brasil, França, Itália, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos estão entre os países que devem considerar essas medidas, conforme mencionado no relatório.

*Com informações da Sputnik News.


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