Microempreendedores individuais representam mais de 70% das novas empresas no Brasil em julho de 2024, diz pesquisa

Dados da Serasa Experian revelam aumento na criação de MEIs, que compõem a maioria dos novos negócios no país.
Dados da Serasa Experian revelam aumento na criação de MEIs, que compõem a maioria dos novos negócios no país.

Dados divulgados pelo Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian apontam que, em julho de 2024, o Brasil registrou a criação de 399.643 novos negócios, o maior número de aberturas mensais desde o início da pesquisa em janeiro de 2010. Este recorde foi impulsionado, em grande parte, pela abertura de microempreendedores individuais (MEIs), que representam 71,05% das novas empresas formalizadas no período, correspondendo a 283.936 novos CNPJs.

Em relação ao mês anterior, junho de 2024, houve um aumento de 10,64% no total de novas empresas. Quando comparado ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 17,69%, indicando um movimento significativo de formalização e empreendedorismo.

Analisando as atividades econômicas, observa-se que o setor de serviços foi responsável por 73,5% das empresas abertas em julho, um crescimento de 2 pontos percentuais em relação a julho de 2023. Em seguida, o setor comercial representou 19,2% dos novos empreendimentos, registrando uma leve queda de 1,8 pontos percentuais em comparação ao ano anterior. A indústria, que abrange 6,1% dos novos negócios, também apresentou um leve recuo de 0,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Os setores restantes somam aproximadamente 1,2% e mantiveram-se estáveis.

Na distribuição regional, as regiões Sudeste e Sul concentraram quase 70% do total de novas empresas criadas em julho. O estado de São Paulo lidera o ranking com 120.888 novas empresas, seguido por Minas Gerais com 42.333 e Rio de Janeiro com 32.822. No Sul, os destaques foram Paraná, com 28.333 novos negócios, Rio Grande do Sul, com 23.693, e Santa Catarina, com 22.523.

Outros estados com destaque no levantamento incluem Bahia, com 17.609 novas empresas, e Goiás, com 15.545. Pernambuco e Ceará seguem com 11.845 e 11.679, respectivamente. Entre os estados que registraram menor número de novas empresas estão Acre, com 865, Roraima, com 790, e Amapá, com 707 novos CNPJs. Esses dados revelam um panorama diversificado da distribuição de empreendimentos no país, com predominância nas regiões mais desenvolvidas economicamente, mas com crescimento também nas demais regiões.


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