O presidente da República da Coreia, Yoon Suk-yeol, foi preso nesta terça-feira (14/01/2025), após um confronto que impediu a execução do mandado de prisão em sua residência, em Seul. Esta é a primeira vez na história do país que um presidente em exercício enfrenta uma prisão, marcada por tentativas frustradas anteriormente. O caso envolve acusações de abuso de poder e insurreição, e a prisão foi efetuada após uma negociação entre a defesa do presidente e as autoridades policiais.
A tentativa inicial de execução do mandado de prisão, em 3 de janeiro, falhou após um impasse de mais de cinco horas com a segurança presidencial. O Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO) declarou que o mandado não foi cumprido devido a riscos à segurança da equipe envolvida. Nesta terça-feira, após horas de indecisão, a polícia conseguiu ultrapassar as barricadas de segurança ao redor da residência de Yoon, mas a defesa conseguiu adiar sua prisão, evitando que fosse fotografado algemado. Em um acordo, Yoon se dirigiu ao CIO, onde foi preso.
Em seu comunicado à nação, Yoon afirmou que sua prisão foi, na verdade, um “comparecimento voluntário” ao interrogatório, com o objetivo de evitar confrontos violentos. Ele ressaltou que não reconhece a legitimidade da investigação, classificando a ação como ilegal, mas justificando sua decisão de se entregar para evitar mais conflitos.
A crise envolvendo o presidente sul-coreano segue um contexto político conturbado, com o impeachment de Yoon aprovado pela Assembleia Nacional em 2024, após acusações de tentativa de tomada de poder de forma violenta. A votação contou com 204 votos favoráveis à destituição do presidente, enquanto 85 votaram contra. A questão da destituição está agora sendo analisada pelo Tribunal Constitucional, que tem um prazo de 180 dias para emitir uma decisão final.
*Com informações da Sputnik News.
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