Tim Ream, capitão da seleção dos Estados Unidos, reflete sobre sua trajetória, o crescimento do futebol no país e suas expectativas para a Copa do Mundo de 2026, onde os EUA serão coanfitriões, juntamente com o Canadá e o México. Aos 37 anos, o zagueiro é um dos jogadores mais experientes do time, após uma longa carreira, principalmente na Inglaterra, e retorna à Major League Soccer (MLS) em 2024 para defender o Charlotte FC.
Ream, que começou sua carreira profissional no New York Red Bulls antes de se transferir para o Bolton Wanderers em 2012, atuou na Inglaterra por 12 temporadas. Durante esse período, enfrentou desafios que o tornaram uma peça-chave tanto no Fulham FC quanto na seleção nacional. Seu retorno à MLS não está diretamente vinculado à proximidade da Copa do Mundo de 2026, mas ele vê o torneio como uma motivação para continuar sua carreira de forma competitiva, buscando se tornar o jogador mais velho dos EUA a atuar em uma Copa do Mundo, aos 38 anos e 250 dias, superando o recorde de Fernando Clavijo (1994).
Durante uma entrevista com a FIFA, Ream falou sobre as mudanças que o futebol nos Estados Unidos experimentou ao longo dos anos. Para ele, a evolução do jogo no país é notável, especialmente em relação à preparação técnica e tática dos jogadores e treinadores. Segundo Ream, as equipes da MLS passaram de um futebol físico para uma abordagem mais diversificada e técnica, com diferentes estilos de jogo e treinamentos que têm aprimorado a qualidade do esporte.
Ao ser questionado sobre o impacto de Mauricio Pochettino na seleção dos EUA, Ream destacou a intensidade e o foco trazidos pelo novo treinador. Pochettino, que assumiu a responsabilidade pela equipe, tem implementado mudanças na transição e no posicionamento dos jogadores, com o objetivo de tornar a seleção mais competitiva. Ream acredita que o trabalho do técnico levará os EUA a um novo patamar, melhorando o desempenho coletivo e individual dos atletas.
O defensor também comentou sobre a importância de sua experiência para a evolução do futebol nos Estados Unidos. Ele enfatizou a necessidade de líderes veteranos dentro do time para orientar os mais jovens, especialmente em momentos de adversidade. Para Ream, servir de exemplo para os mais novos é uma das responsabilidades de quem já passou por situações difíceis e alcançou metas em sua carreira.
Sobre a perspectiva de jogar em sua última Copa do Mundo, Ream afirmou que seria um grande feito, uma conquista pessoal que marcaria o ápice de sua carreira. Para ele, disputar o torneio em seu próprio país, em 2026, seria um momento de orgulho e a realização de um sonho, após mais de 17 anos no futebol profissional.
*Com informações da FIFA.
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