O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para os dias 6 e 7 de maio de 2025 o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos no núcleo 4 da trama golpista, supostamente organizada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento será realizado pela Primeira Turma da Corte, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, responsável pela marcação da data.
De acordo com a PGR, os acusados do núcleo 4 são responsáveis por ações de desinformação, incluindo a propagação de notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais contra instituições e autoridades. A denúncia envolve sete investigados, entre eles militares da reserva, um policial federal e o presidente de um instituto. São eles:
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Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército)
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Ângelo Martins Denicoli (major da reserva)
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Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente)
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Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel)
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Reginaldo Vieira de Abreu (coronel)
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Marcelo Araújo Bormevet (policial federal)
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Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)
O julgamento será conduzido pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros aceite a denúncia, os acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF.
Este julgamento integra um conjunto de processos relacionados à tentativa de golpe durante o governo de Bolsonaro. Até o momento, apenas o julgamento do núcleo 1 foi concluído. No dia de hoje, o ex-presidente Bolsonaro e outros sete acusados viraram réus por unanimidade.
O núcleo 2, composto por seis pessoas, será julgado nos dias 29 e 30 de abril de 2025. Eles são acusados de organizar ações para sustentar a permanência ilegítima de Bolsonaro no poder em 2022. Já a análise da denúncia contra o núcleo 3 ocorrerá nos dias 8 e 9 de abril de 2025, com 11 militares do Exército e um policial federal sendo investigados por planejarem ações táticas para efetivar o golpe.
*Com informações da Agência Brasil.
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