Governo Lula anuncia 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado com mais de 3 mil vagas

Certame contempla 35 órgãos e inclui mudanças no modelo de seleção e tecnologia de identificação dos candidatos.
Certame contempla 35 órgãos e inclui mudanças no modelo de seleção e tecnologia de identificação dos candidatos.

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi anunciada nesta segunda-feira (28/04/2025) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante coletiva de imprensa realizada em Brasília. O novo certame ofertará 3.352 vagas distribuídas entre 35 órgãos federais, sendo 2.180 para preenchimento imediato e 1.172 para cadastro de reserva de curto prazo.

A distribuição das 2.180 vagas imediatas contempla 1.672 cargos de nível superior e 508 de nível intermediário (ensino médio). O processo seletivo será realizado em duas fases, com prova objetiva marcada para o dia 05/10/2025 e prova discursiva prevista para 07/12/2025. O período de inscrições está previsto para julho de 2025, com edital unificado a ser publicado.

Entre os cargos ofertados para nível superior, destacam-se as vagas para Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250) e Analista Técnico de Justiça e Defesa (250). Outros órgãos com vagas confirmadas incluem os ministérios das Cidades (15), Desenvolvimento Agrário (64), Turismo (8), Integração e Desenvolvimento Regional (10), Fazenda (30) e Pesca e Aquicultura (33).

Para nível intermediário, o concurso oferece vagas em órgãos como Agência Nacional do Petróleo (ANP), com 50 para nível superior e 16 para ensino médio, Anac (70 para médio), Anatel (50 para médio), Agência Nacional de Mineração (80), ANS (20), Antaq (30), ANTT (50) e Anvisa (14), entre outros.

A segunda edição do CPNU traz ajustes operacionais em relação à primeira. As provas serão aplicadas em duas fases distintas, com a convocação para a segunda etapa limitada a até nove vezes o número de vagas disponíveis, tanto na ampla concorrência quanto nas reservas legais. O certame será aplicado em cerca de 228 cidades, para ampliar o acesso de candidatos de diferentes regiões do país.

O sistema de inscrição permanecerá com o modelo de blocos temáticos, permitindo ao candidato concorrer a diferentes cargos dentro de um mesmo grupo, com ordem de preferência definida no ato de inscrição. O edital unificado será dividido em nove documentos distintos, um para cada bloco temático.

Uma das inovações será a substituição do preenchimento manual do cartão-resposta por um sistema de código de barras com identificação automática, que atribui um código único a cada caderno de provas, mantendo o anonimato do candidato durante a correção. Segundo o Ministério da Gestão, a medida visa assegurar a imparcialidade e agilidade na apuração dos resultados.

A primeira edição do CPNU, ocorrida no início de 2024, contou com 6.640 vagas em 21 órgãos federais, tendo recebido mais de 2,1 milhões de inscrições. As provas foram aplicadas em 228 municípios, com candidatos aprovados em 908 cidades de todos os estados e do Distrito Federal. Os dados oficiais indicam que 24,5% dos aprovados se autodeclararam negros, 2,3% indígenas e 6,8% pessoas com deficiência.


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