A Polícia Federal concluiu na terça-feira (29/04/2025) que Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, atuou sozinho no atentado à bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido em 13 de novembro de 2024. O relatório final da investigação classificou o ato como suicídio motivado por extremismo político, sem envolvimento de cúmplices.
De acordo com a corporação, a apuração envolveu a análise de dados bancários, registros fiscais, laudos periciais, cronologia dos fatos e oitivas de testemunhas. A linha investigativa foi construída para identificar eventuais vínculos com outras pessoas ou organizações, o que foi descartado pelas evidências reunidas.
No dia do ataque, Francisco Wanderley tentou acessar o prédio do STF com explosivos. Ao ser impedido pela equipe de segurança da Corte, o homem acionou os artefatos e morreu no local. O episódio não deixou outros feridos, mas provocou a adoção de medidas de segurança adicionais no entorno do tribunal, incluindo o reforço permanente da vigilância e instalação de barreiras físicas.
A Polícia Federal também confirmou que o autor do atentado era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e que havia concorrido a uma vaga na Câmara Municipal de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL) nas eleições municipais de 2020. O relatório não identificou conexão entre o ato e redes de financiamento político ou logístico.
Desde o ocorrido, o Supremo Tribunal Federal tem mantido medidas de proteção contínuas. A segurança foi intensificada com o objetivo de preservar a integridade de magistrados, servidores e instalações físicas da Corte. O atentado também foi tema de debates sobre segurança institucional e ameaças à democracia no país.
*Com informações da Agência Brasil.
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