No domingo (11/05/2025), a Seleção Brasileira de Beach Soccer conquistou o heptacampeonato da Copa do Mundo, realizada em Seicheles. A vitória por 4 a 3 sobre Belarus, na decisão, marcou mais um título sob o comando de Marco Octavio, que também liderou o Brasil na campanha do hexacampeonato em 2024. O resultado foi comemorado pelo grupo e pelo técnico, que destacou o desempenho defensivo e a estrutura proporcionada pela CBF.
A final contou com dois gols do capitão Rodrigo, eleito melhor jogador da competição, melhor da final e artilheiro de bronze. O jogador chegou ao terceiro título mundial e à marca de 213 gols pela Seleção. A preparação da equipe, realizada na Praia de Copacabana entre 12 e 26 de abril, foi citada por atletas e membros da comissão técnica como determinante para a conquista.
Durante o torneio, o Brasil sofreu apenas seis gols, estabelecendo o menor número de tentos sofridos por um campeão mundial da modalidade. Marco Octavio afirmou que a equipe fez ajustes defensivos após a Copa América, mesmo tendo vencido a competição, e enfatizou que o equilíbrio entre defesa e ataque foi decisivo no Mundial.
Rodrigo se consolida como líder técnico e estatístico
Em sua sexta Copa do Mundo, Rodrigo liderou o grupo como capitão, contribuindo com sete gols ao longo da competição. Além da artilharia, o jogador alcançou a 150ª partida pela Seleção e tornou-se o oitavo maior artilheiro da história da equipe. O camisa 9 também superou problemas físicos durante a semifinal contra Portugal e foi decisivo mesmo sem estar em plena condição.
Marco Octavio acumula conquistas à frente da Seleção
No comando desde abril de 2022, Marco Octavio chegou à 81ª partida como técnico da Seleção Brasileira de Beach Soccer. Nesse período, obteve 76 vitórias, com 94% de aproveitamento, além de 542 gols marcados e 218 sofridos. Entre seus títulos, estão dois Mundiais consecutivos, as Copas América de 2023 e 2025, o tricampeonato da NEOM Beach Cup, o Mundialito de 2023, entre outros torneios sul-americanos.
Apoio da CBF foi ressaltado por jogadores e comissão técnica
Atletas e comissão técnica destacaram a estrutura de preparação oferecida pela Confederação Brasileira de Futebol como elemento essencial na campanha vitoriosa. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi citado nominalmente por diversos integrantes da delegação. O gerente de Beach Soccer da CBF, Lavoisier Freire, também foi lembrado como responsável pela organização e suporte nos treinos e na logística da competição.
O jogador Catarino, que marcou o gol de número 100 com a camisa da Seleção na final contra Belarus, também ressaltou o diferencial da preparação. Segundo ele, o Brasil foi a equipe campeã que menos sofreu gols na história do torneio, reflexo direto da organização técnica e das condições de trabalho oferecidas.
Coordenador da equipe, o ex-goleiro Mão, presente em cinco títulos mundiais (2006, 2007, 2008, 2009 e 2017), afirmou que o atual ciclo representa o período com melhor suporte e condições para a Seleção de Beach Soccer. Para ele, o trabalho da atual gestão da CBF foi decisivo para a conquista.
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