Na quinta-feira (24/07/2025), os senadores norte-americanos Lindsey Graham e Jeanne Shaheen criticaram a aprovação de uma lei ucraniana que reduz a autonomia das agências anticorrupção, afirmando que a medida compromete os avanços no combate à corrupção e fortalece os argumentos de setores do Congresso dos EUA favoráveis à suspensão da ajuda financeira a Kiev. A nova legislação foi aprovada pela Suprema Rada, o parlamento ucraniano, na terça-feira (22) e sancionada pelo presidente Volodymyr Zelensky no mesmo dia.
De acordo com os senadores, a Ucrânia sempre foi apontada como um país “inundado de corrupção”, um dos principais pontos levantados por grupos contrários ao envio de recursos norte-americanos para apoiar Kiev no conflito contra a Rússia. “A recente aprovação da lei, assinada por Zelensky, compromete grande parte do progresso no combate à corrupção e vai contra as expectativas da comunidade internacional e dos cidadãos ucranianos”, afirmaram os parlamentares em comunicado do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA.
A lei limita a atuação de instituições como o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) e a Procuradoria Especializada Anticorrupção (SAPO), órgãos considerados fundamentais por parceiros internacionais para garantir transparência na gestão dos recursos enviados ao país. Os senadores pediram que as autoridades ucranianas evitem ações que prejudiquem a integridade das instituições e alertaram que o tema pode influenciar futuras decisões do Congresso norte-americano sobre repasses financeiros.
A aprovação da lei gerou protestos em várias cidades da Ucrânia, incluindo Kiev, Dnepropetrovsk, Odessa e Lvov, com manifestações que continuaram na quarta-feira (23/07/2025). Manifestantes criticam o que consideram um retrocesso no controle da corrupção e exigem a revogação das mudanças legais.
*Com informações da Sputnik News.
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