A Câmara Municipal de Feira de Santana prestou homenagem ao percussionista, capoeirista e artesão Nilton Rasta, falecido na segunda-feira (29/09/2025), aos 63 anos. Durante a sessão ordinária, vereadores realizaram um minuto de silêncio e destacaram a relevância de sua trajetória para a cultura local. Paralelamente, a Casa também registrou minuto de silêncio pelo falecimento do líder religioso Russell Marion Nelson, ocorrido no último sábado (27/09/2025), nos Estados Unidos, aos 101 anos.
Ativismo cultural e trajetória de Nilton Rasta
O vereador Marcos Lima (União Brasil) enfatizou que a morte de Nilton Rasta representa uma perda significativa para Feira de Santana. Segundo ele, Nilton contribuiu com o município por meio da cultura, música e artesanato, mantendo por mais de três décadas um box de instrumentos musicais no Mercado de Arte Popular (MAP).
Outros parlamentares, como Luiz da Feira (PP), Ismael Bastos (PL) e Lulinha da Gente (União Brasil), reforçaram a importância de Nilton para a promoção cultural e social no estado da Bahia. O vereador Jurandy Carvalho (PSDB) relatou amizade de mais de 30 anos com o ativista e recordou a participação de Nilton em festividades locais, incluindo o Arraiá do Comércio e eventos no MAP.
Internação e histórico de saúde
Nilton Rasta estava internado há 12 dias no Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), tratando complicações de câncer de próstata, diagnosticado em 2024. Nascido em 30/07/1962, ele construiu sua carreira no Mercado de Arte Popular, contribuindo para a difusão da cultura musical e artesanal da cidade.
Homenagem ao líder religioso Russell M. Nelson
Durante a mesma sessão, a Câmara registrou minuto de silêncio pelo falecimento de Russell Marion Nelson, presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ocorrido aos 101 anos nos Estados Unidos. Nelson foi o 17º presidente da igreja, assumindo o cargo em janeiro de 2018, aos 93 anos, e destacou-se por sua carreira médica como cirurgião cardíaco, realizando a primeira cirurgia de peito aberto em Utah, em 1955.
O presidente da Casa, Marcos Lima, ressaltou a relevância da contribuição de Nelson para a comunidade religiosa e para a medicina, lembrando sua trajetória de liderança e impacto social.
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