Na terça-feira (14/10/2025), a Rússia reiterou seu apoio à Venezuela em resposta às declarações de Caracas sobre um suposto plano de ataque dos Estados Unidos a curto prazo. O posicionamento russo ocorre em meio ao deslocamento militar americano no mar do Caribe, que Washington justifica como ação de combate ao narcotráfico, e às tentativas de responsabilizar o governo de Nicolás Maduro.
Declarações de Moscou e posicionamento internacional
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, classificou a situação como grave, denunciando “ameaças diretas de intervenção militar” e reafirmando que é inaceitável o uso de pressão coercitiva sobre Estados soberanos como ferramenta de política externa. Lavrov destacou ainda que a Rússia defende a preservação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz e Cooperação.
O embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, alertou que o envio de tropas americanas no Caribe se assemelha a uma preparação para invasão, reforçando que Washington deve cessar ações que agravam a situação sob pretextos fictícios. Segundo ele, a postura dos EUA bloqueia negociações e ignora apelos da Venezuela para combate conjunto ao narcotráfico.
Solidariedade e apoio de Moscou
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que as ações americanas buscam pressionar a Venezuela sob pretexto, reafirmando que Moscou presta apoio total às autoridades venezuelanas na defesa da soberania nacional.
Segundo Ryabkov, a Rússia mantém compromisso com a segurança e estabilidade da região, destacando que a cooperação bilateral é baseada em respeito à autodeterminação e à integridade territorial da Venezuela.
Aliança estratégica Rússia-Venezuela
Em maio de 2025, os presidentes da Rússia e da Venezuela assinaram o Tratado de Parceria e Cooperação Estratégica de dez anos, abrangendo áreas política, econômica, técnico-científica e humanitária. O acordo fortalece a aliança de longo prazo, garantindo suporte mútuo em questões internacionais e regionais.
A posição russa reforça o compromisso com a preservação da soberania venezuelana e o diálogo regional, em contraposição às ações coercitivas que, segundo Moscou, aumentam as tensões no Caribe e limitam soluções diplomáticas.
*Com informações da Sputnik News.
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