Governo Jerônimo inaugura dois Coletivos Bahia Pela Paz em Camaçari e amplia atendimento psicossocial para até 500 famílias por mês

Novos equipamentos reforçam ações de prevenção à violência e proteção social na Região Metropolitana de Salvador.
Novos equipamentos reforçam ações de prevenção à violência e proteção social na Região Metropolitana de Salvador.

O Governo do Estado da Bahia inaugurou, na quinta-feira (18/12/2025), dois Coletivos Bahia Pela Paz no município de Camaçari, ampliando a rede de atendimento psicossocial voltada a crianças, adolescentes e jovens de 12 a 29 anos. As novas unidades estão localizadas no bairro PHOC I, na sede do município, e no centro de Abrantes, na orla.

Com a abertura dos dois equipamentos, a previsão é de atendimento mensal de até 500 famílias, fortalecendo as políticas públicas de prevenção à violência, proteção social e ampliação de oportunidades para a juventude na Região Metropolitana de Salvador (RMS). As ações integram o Programa Bahia Pela Paz, coordenado pelo Estado.

Os Coletivos funcionam como espaços de referência para acompanhamento psicossocial gratuito, com foco em territórios vulneráveis e com elevados índices de violência, articulando serviços sociais, culturais e de cidadania.

Estrutura e capacidade de atendimento dos Coletivos

Durante a inauguração, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, informou que cada Coletivo terá capacidade de atender entre 150 e 250 famílias por mês, conforme a demanda local. Segundo ele, o planejamento do governo prevê a inauguração de mais 12 unidades em diferentes cidades da Bahia ao longo do próximo ano.

Em Camaçari, os novos espaços irão concentrar ações do programa Corra Pro Abraço, iniciativas de profissionalização da juventude e editais de cultura voltados ao fomento de grupos culturais locais. A proposta é consolidar os Coletivos como equipamentos públicos voltados às políticas de juventude.

O modelo adotado prioriza a atuação integrada entre políticas sociais, cultura, educação e direitos humanos, com atendimento continuado às famílias acompanhadas.

Prevenção à violência e proteção da juventude

Os Coletivos Bahia Pela Paz têm como eixo central a prevenção da violência e a redução de vulnerabilidades sociais que afetam crianças, adolescentes e jovens em áreas de maior risco social. O atendimento é realizado por equipes multiprofissionais, compostas por psicólogos e assistentes sociais.

Para o subsecretário de Segurança Pública, Marcel de Oliveira, os equipamentos atuam de forma preventiva e ativa, alcançando públicos mais expostos à violência. Segundo ele, a iniciativa busca evitar a cooptação de jovens pelo crime organizado, priorizando a juventude nas políticas públicas estaduais.

A estratégia do programa é oferecer alternativas concretas por meio de acesso a serviços, oportunidades e acompanhamento psicossocial, contribuindo para trajetórias de vida mais seguras.

Cultura e participação comunitária

A inauguração dos Coletivos também foi acompanhada por representantes da cultura local. Natural de Camaçari, o artista Rilk MC, de 33 anos, destacou o papel dos equipamentos como instrumentos de fortalecimento das políticas afirmativas voltadas à juventude.

Segundo ele, a atuação integrada entre cultura, arte e educação amplia o alcance das ações do Estado, reconhecendo a cultura como ferramenta de transformação social e de promoção da paz em comunidades vulneráveis.

Os Coletivos também estimulam a participação comunitária e o fortalecimento de iniciativas culturais locais, articulando artistas, educadores e coletivos juvenis.

Expansão do programa na Bahia

Atualmente, 12 unidades dos Coletivos Bahia Pela Paz estão em funcionamento nos municípios de Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Jequié e Valença, envolvendo cerca de 180 profissionais dedicados ao cuidado integral da juventude.

Os equipamentos são coordenados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio do Programa Bahia Pela Paz, em parceria com a Organização da Sociedade Civil Comunidade Cidadania e Vida (COMVIDA), além do apoio de órgãos do sistema de Justiça e de outras secretarias estaduais.

O modelo prevê articulação com organizações da sociedade civil e serviços da assistência social, facilitando o acesso da população às políticas públicas e ampliando a rede de proteção social no estado.


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