Eleições 2014 – Bahia:PRE recorre para aumento de multa aplicada a Marcelo Nilo por propaganda antecipada

Para o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, impõe-se, no caso de Marcelo Nilo, a fixação de multa igual à quantia gasta na propaganda, 48,1 mil reais e não apenas dez mil reais como aplicado.
Para o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, impõe-se, no caso de Marcelo Nilo, a fixação de multa igual à quantia gasta na propaganda, 48,1 mil reais e não apenas dez mil reais como aplicado.
Para o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, impõe-se, no caso de Marcelo Nilo, a fixação de multa igual à quantia gasta na propaganda, 48,1 mil reais e não apenas dez mil reais como aplicado.
Para o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, impõe-se, no caso de Marcelo Nilo, a fixação de multa igual à quantia gasta na propaganda, 48,1 mil reais e não apenas dez mil reais como aplicado.

A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), que condenou o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, ao pagamento de multa de dez mil reais por propaganda eleitoral antecipada. A PRE requer que o tribunal reforme a decisão e condene Nilo ao pagamento de 48,1 mil reais em multa, já que este foi o valor gasto pelo político com propaganda eleitoral antecipada.

O deputado utilizou recursos públicos – verbas da cota parlamentar, que são custeadas pela Assembleia Legislativa do Estado – para confeccionar e distribuir 70 mil revistas com conteúdo no qual faz expressa menção à pré-campanha e a sua candidatura em 2014. Alvo de representação da PRE, Nilo foi condenado ao pagamento de multa, cujo valor é inferior se comparado ao custo da propaganda.

De acordo com a parte final do parágrafo 3º, do artigo 36 da Lei 9.504/97, a multa para os casos de propaganda eleitoral antecipada pode variar de cinco mil a 25 mil reais ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior. Para o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, impõe-se, no caso de Marcelo Nilo, a fixação de multa igual à quantia gasta na propaganda. “Este valor deve ser considerado pela Justiça Eleitoral para sancionar o responsável pela propaganda irregular”, afirma.

A propaganda eleitoral só é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição. A revista foi publicada em dezembro do ano passado. Na época, Nilo almejava o executivo estadual, mas teve de desistir do cargo, pois a escolha do candidato majoritário do campo situacionista recaiu sobre outro político. Em várias páginas do informativo ficou evidente o objetivo do candidato de lançar seu nome como possível candidato no cenário eleitoral, a exemplo da capa e das páginas 6, 7, além de 8 e 9. Nestas duas últimas, constam diversas declarações de políticos, sempre enaltecendo Nilo e chancelando a sua intenção de ser candidato ao governo da Bahia em outubro próximo.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.