Eleições 2014: Eduardo Campos é entrevistado no Jornal Nacional

William Bonner, Patrícia Poeta e Eduardo Campos. Eduardo Campos: "Temos a coragem de mudar, de oferecer uma nova agenda".
William Bonner, Patrícia Poeta e Eduardo Campos. Eduardo Campos: "Temos a coragem de mudar, de oferecer uma nova agenda".
William Bonner, Patrícia Poeta e Eduardo Campos. Eduardo Campos: "Temos a coragem de mudar, de oferecer uma nova agenda".
William Bonner, Patrícia Poeta e Eduardo Campos. Eduardo Campos: “Temos a coragem de mudar, de oferecer uma nova agenda”.

Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, afirmou em entrevista nesta terça-feira (12/08/2014) ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, que sua candidatura, ao lado de Marina Silva como vice, representa a nova agenda exigida pela sociedade brasileira, que espera por  “desenvolvimento, com respeito ao meio ambiente e com inclusão social”.

Nos 15 minutos de entrevista para William Bonner e Patrícia Poeta, Eduardo disse que haverá dinheiro para implantar propostas como o Passe Livre e as escolas em tempo integral, que farão parte de seu programa de governo. Lembrou que, quando o Banco Central decide aumentar a taxa básica de juros em 0,5%, isso representa um custo de R$14 bilhões ao país: “O Passe Livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso”.

Declarou que seu governo trará a inflação para o centro da meta e fará o Brasil crescer. Para atingir esses objetivos, haverá “responsabilidade na condução macroeconômica, Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, gente séria e competente governando”, disse. “A inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como está vem feito no país.”

O programa de governo da Coligação Unidos pelo Brasil, disse Eduardo, está em fase final e será a síntese de muitas contribuições, não apenas de especialistas e técnicos, mas de segmentos da sociedade, de jovens, que manifestaram sua opinião pela internet. “É possível cumprir todas as promessas e fazer o Brasil voltar a crescer com responsabilidade”, declarou.

Questionado se 2015 será um ano difícil, afirmou que “difícil está sendo este ano”. “O Brasil perdeu de 7 a 1 dentro do campo na Copa do Mundo e está perdendo também de 7 a 1 fora do campo. Porque é 7 de inflação, com a presidente guardando na gaveta o aumento da energia e o aumento do combustível para depois da eleição e, mesmo assim, com menos de 1% de crescimento”.

“Acho que [2015] vai ser um ano que nós vamos terminar melhor do que 2014, porque nós vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família, de um governo, é a gente ficar escondendo os problemas. É não ter a humildade, a coragem, de dizer, ‘estamos com problema, vamos resolver o problema’.”

Contestou a afirmação dos apresentadores sobre supostas restrições de Marina Silva ao agronegócio: “Marina não tem nada contra o agronegócio, contra a indústria ou contra o desenvolvimento econômico. O que Marina defende, e eu defendo também, e a sociedade brasileira quer ver hoje, é que nós temos que ter desenvolvimento, com respeito ao meio ambiente e com inclusão social”.

Ao final, concluiu: “Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde vamos criar nossos filhos, é a aqui onde temos de criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do Passe Livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência. O Brasil tem jeito, vamos juntos”.


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