Brasília – Atendendo a um pedido do governo da Itália, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras da Europa (SEF) vai adotar um sistema de controle na ilha italiana de Lampedusa. O objetivo é conter a chegada de imigrantes ilegais do Norte da África, especialmente da Tunísia. O fluxo aumentou depois da crise política no país e passou a ser tratado como um problema de Estado na Itália. A medida vale também para egípcios, afegãos, iranianos, iraquianos e paquistaneses que chegam diariamente à região.
Desde 15 de janeiro, desembarcaram no Sul da Itália 5,2 mil tunisianos, sendo 4 mil só na última sexta-feira (11/02/2011). De acordo com as autoridades de imigração da Itália, as operações de controle têm o objetivo de conter o fluxo migratório.
O responsável pelo centro de imigrantes de Lampedusa, Flávio Di Giacomo, disse que o local dispõe de 800 vagas e está lotado. Segundo ele, há cerca de 2 mil pessoas no albergue. Mas ele ressaltou que, além dos tunisianos, há também imigrantes do Egito, outro país que viveu recentemente uma onda de protestos que culminou na mudança de governo.
Ontem (16/02), um grupo de 80 imigrantes afegãos, iranianos, iraquianos e paquistaneses, entre os quais várias mulheres e crianças, foi interceptado pelas autoridades italianas na costa de Leuda, na região da Puglia. Outro grupo, de 49 pessoas, foi interceptado em Crotone e na Calabria.
Por meio dos ministros do Interior, Roberto Maroni, e dos Negócios Estrangeiros, Franco Frattini, o governo da Itália vai relatar ao Parlamento Europeu, na sessão de hoje, as dificuldades enfrentadas pelo país com o aumento da imigração ilegal.
*Com informações da Agência Lusa
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