
O fim do cessar fogo entre armênios e azerbaijaneses no último final de semana após ataques na região de Nagorno Karabakh, território disputado desde a década de 80 entre os dois países, foi tema de discurso na câmara esta semana. Na quarta, o Procurador Parlamentar da Casa, deputado federal Claudio Cajado (DEM-BA), pediu o fim da escalada de violência na região.
Cajado, que também é membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e presidente do grupo de amizade Brasil – Azerbaijão, iniciou dizendo que o conflito não traz ganhos para nenhuma das partes. Falou também que a presença de tropas armênias em território do Azerbaijão aumenta o embate. E citou, ainda, resoluções da ONU que determinam o fim do uso da força da Armênia contra a população azeri. “Reitero minha posição de que estas resoluções devem ser implementadas o mais rápido possível”, concluiu.
Desde a noite da última sexta-feira, 1 de abril de 2016, quando os conflitos começaram, mais de 80 pessoas morreram. Crianças e civis estão entre os feridos. Um helicóptero chegou a ser abatido com armamento de guerra.
O conflito, que começou na década de 80, é pela disputa do território de Nagorno Karabakh, situado em território do Azerbaijão, mas que é ocupado por grupos separatistas de origem Armênia que querem a independência da região. O embate se acirrou com o fim da antiga União Soviética, no início da década de 1990. Pelo menos 30 mil pessoas morreram nos conflitos até o início do primeiro cessar fogo entre os dois países, firmado há 20 anos. A Rússia, que já financiou armamento para os dois países, pediu o fim do conflito na região. O governo norte americano fez o mesmo. O Secretário de estado Norte – Americano John Kerry disse que o fim do embate não será pelo uso da força.
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